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Foi mais tranquilo do que parecia

Imaginava um jogo sofrido. Como foi contra o da Suíça, e pior ainda com a Costa Rica. Mas, não foi o que aconteceu. Talvez pela Sérvia precisar do resultado. Ou, por “culpa” do Brasil, que jogou de forma segura. Segurança. Palavra que diz muito desta partida.

Fotos - Lucas Figueiredo/CBF

O primeiro tempo começou e parecia que os times estavam na espera de um gol da Costa Rica. A lamentar, a saída precoce de Marcelo. Que o lateral volte a campo o mais rápido possível. O futebol agradece. Tite e a torcida, idem. E a comemorar o gol de Paulinho. Que tem de pagar a janta do Coutinho. Dono do belo passe para o volante que muitos, inclusive este que escreve, já questionavam seu lugar entre os titulares. Mérito do técnico em bancá-lo.

No segundo tempo, a única alternativa ao time europeu era ir para frente. O que levou perigo para o gol de Alisson. Mas, sorte e bom esquema defensivo que acompanha Tite e seus comandados impediram o empate. E, na metade da etapa final, Thiago Silva, de cabeça, aproveitou escanteio de Neymar e serviu para os sérvios jogarem a toalha. Ficou mais perto do terceiro gol do que a reação europeia.

Sobre Neymar, nem sei se foi o melhor jogo dele na Copa. Muitos disseram que sim, que ele caiu menos, jogou mais, foi coletivo, deu assistência e tal. Coutinho merece ser mais lembrado nesta campanha. O que não é demérito para o craque da camisa 10 brasileira.

Acredito que a partida de hoje não “precisou” muito do Ney. Mar não foi. Se o time precisasse dele, acho que compareceria muito mais. O que é bom. Futebol não é individual. É coletivo. Espero que até segunda-feira, o noticiário saia um pouco do nosso craque.

Próximo adversário: México. Tem um bom goleiro e ataque que dá trabalho. Porém, não é nenhuma Alemanha. Ainda bem. Pode até arriscar e começar com o Marcelo no banco, poupado. Se jogar sério, nem precisa uma atuação de gala, estaremos na briga para ficar entre os quatro do mundo no dia 6, sem ser esta sexta-feira, a outra. É isso.

Abraço

As atuações. Alguém, notas?!

Alisson – Seguro, deu conta do recado. Nota 7

Fagner – Não é um Daniel Alves, óbvio. Mas, ganhou a vaga. Nota 6

Thiago Silva – Maduro, ainda por cima fez um gol. Nota 7

Miranda – O capitão da vez. Ajudou no bom desempenho da defesa. Nota 6

Marcelo – Sentiu uma lesão logo no começo do jogo. Sem nota

Filipe Luís – Entrou no lugar de Marcelo. Não comprometeu. Nota 5

Paulinho – Fez o gol, fez valer o voto de confiança de Tite. Nota 7

Casemiro – De novo, o motor do time. Fundamental. Nota 7

Philippe Coutinho – O melhor do Brasil na primeira fase. Nota 8

Willian – Melhorou em relação aos dois jogos. Nota 6

Neymar – Na média. O que, perto da maioria, é muito. Nota 6

Gabriel Jesus – Ainda não se achou na Copa. Nota 5

Tite – Acertou em manter Paulinho. As trocas, exceto o de Filipe Luís, não mudaram muito o cenário do jogo. Nota 6

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