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Brasil aproveita descontos da Costa Rica, que vendeu caro a derrota

O primeiro tempo não valeu. O segundo, sim. A primeira vitória de Tite na Copa foi merecida. A Costa Rica estava simpática até apelar para o enrolation no fim do jogo. Quando o goleirão do Real Madrid resolveu se juntar à catimba caribenha, foi a gota da água.

Fotos - Internet/Reprodução

Os religiosos boleiros dirão que os deuses do futebol punem este tipo de coisa. Assim, os seis minutos de descontos (que, na verdade acabou em sete) castigaram Navas. Coincidência, com gols de Coutinho, do Barcelona, e de Neymar, do PSG. Times que vivem no caminho do time madrilenho.

O jogo começou como se fosse a continuação da estreia com a Suíça. Toque para cá, toque para lá, e, nada. Não foi desta vez que Tite e companhia ajustaram o ataque para furar as defesas adversárias. Willian meio sem função. Paulinho mal tecnicamente, e Jesus tímido. Daí fica difícil para Neymar se livrar de ser o centro das atenções.

No segundo tempo, seu Adenor resolveu agir. Douglas Costa entrou bem e deu outra cara para a partida. Neymar e Coutinho subiram junto e o Brasil lembrou aquele time da eliminatórias. Assim mesmo, a bola teimava em não entrar. Navas não está no melhor clube do mundo à toa. Ao contrário do domingo, o time brasileiro merecia a vitória.

Eis que Tite aumentou o poder ofensivo e mandou Firmino em campo no lugar de Paulinho. Para não dizer que não falei do lance do pênalti, confesso que nem levantei da cadeira quando o juiz apitou a penalidade. Talvez foi falta, mas Neymar deveria ter insistido no lance. Fora isso, raramente discuto arbitragem. Segue o jogo. E, o craque brasileiro saiu no lucro. Só no amarelo.

O que irritou foi a cera costarriquenha. “Premiada”, com outro gol do até agora iluminado Philippe Coutinho. Imaginou se o parceiro de ataque fosse o Pepe? (santistas entenderão o trocadilho muito mais). Depois, os caribenhos tiveram de sair para o jogo, e aí não teve jeito.

Tomou mais um. De Neymar, merecidamente.

Pode-se taxar o atacante de todos os impropérios, mas é um cara que vai para o jogo, sem essa de se esconder. Tomou porrada para variar, caiu bastante idem, mas a imagem dos furos em suas meias provocadas pelas travas das chuteiras adversárias não deixam mentir. Final, dois a zero.

Próxima parada, a Sérvia. Tem de evoluir, é óbvio. Talvez Tite tenha de rever alguns conceitos e até pensar em trocar uma ou duas peças. Mas, por hora, tem que é mais comemorar. Vencemos. E, com muita emoção.

Abraço

Atuações dignas de notas?!

Alisson – Não teve trabalho. Nota 6

Fagner – Se não ajudou, também não atrapalhou. Nota 6

Thiago Silva – Seguro, o capitão da vez (se) manteve sob controle. Nota 6

Miranda – O melhor da zaga. Preciso nos desarmes, tranquilo. Nota 7

Marcelo – Para o seu nível, ainda deve. Nota 6

Paulinho – Mais um jogo abaixo da média. Se sair do time não será novidade. Nota 5

Casemiro – Motorzinho, como sempre. Nota 6

P. Coutinho – Fez o gol, né?! De novo. Nota 8

Willian – Ainda não encaixou no esquema tático. Parece meio preso. Nota 5

Neymar – Nervoso. Nervoso! Nota 7

Gabriel Jesus – Outro que ainda tá no débito. Nota 5

Douglas Costa – Foi melhor que o Willian. Nota 6

Firmino – Teve pouco tempo. Nota 5

Fernandinho – Teve menos tempo ainda. Sem nota

Tite – Foi bem no segundo tempo com as substituições. Nota 7

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