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Estreia com o copo meio cheio ou meio vazio?

A gente pode ver o primeiro jogo do Brasil na Rússia pela versão copo meio cheio ou pela copo meio vazio.

Se for pela meio cheio, podemos falar que os comandados de Tite só empataram porque o gol da Suíça feito por Zuber surgiu depois de um empurrão no zagueiro Miranda dentro da área. E, que a gente faria pelo menos mais um gol se o juiz marcasse um pênalti sofrido por Gabriel Jesus no segundo tempo. Daí, seria 2 a 0 para a seleção.

Pode argumentar que o Brasil começou bem a partida. E, na parte final do segundo tempo pressionou o time europeu, perdeu chances, e merecia melhor sorte na estreia em Rostov na Rússia.

Fotos - Lucas Figueiredo/CBF

Dá para dizer que Neymar pelo menos à primeira vista está recuperado de contusão e se movimentou sem problemas de um lado para outro do campo.

Que, pelo que quem acordou cedo no domingão para ver o outro duelo do grupo canarinho, Costa Rica e Sérvia não devem oferecer muita resistência. Assim, ganhamos os jogos da sexta-feira (22) e do dia 27 (quarta) e passamos de fase, sem problemas. Esta seria a versão copo meio cheio.

E a do copo meio vazio? De novo, o esquema armado por Tite não consegue sair de uma marcação bem feita. Relembre o amistoso com a Inglaterra e boa parte do jogo treino com a Croácia.

Que, infelizmente, segue a dependência pelo talento de Neymar. Ou, de lampejos esporádicos como o belo gol de Philippe Coutinho. E, a defesa tem de melhorar pois o jogo aéreo continua a ser uma dor de cabeça para a equipe.

Dito isto, para o próximo confronto na Copa, ganhar da Costa Rica não pode ser um problema. Mesmo se jogar mal, os três pontos virão para nosotros. Só não vale jogar pessimamente porque aí é forçar demais a amizade.

E, para pegar a Sérvia daqui a dez dias, vai ter de melhorar bastante para o Brasil evitar o sofrimento e o risco de uma eliminação bizarra. Abraço

As notas do Blog para Tite e cia

Alisson – Não foi exigido, e na única bola perigosa talvez dava para socar a bola da área e impedir o gol suíço. Nota 6

Danilo – Pouco acionado. Nota 5

Thiago Silva – Na média, ainda quase fez um gol. Mas, ficou no quase. Nota 6

Miranda – Independente se houve empurrão ou não, tinha que dar um jeito. Zagueiro está na seleção brasileira, tem de usar a cabeça. Nota 5

Marcelo – O craque em dia pouco inspirado. Vai ver a tarja de capitão caiu meio como tarja preta. Meio aéreo na partida. Nota 5

Paulinho – Homem de confiança de Tite. Se não fosse, teria a titularidade ameaçada. Nota 5

Casemiro – Para variar, carrega o piano. Sacrificado. Bem mais que no Real Madri. Nota 6

Philippe Coutinho – Também pelo belo gol, foi o melhor da seleção. Nota 7

Willian – Apagadíssimo. Nas poucas vezes que tentou algo, ficou longe de ser feliz. Nota 5

Neymar – Já teve dias melhores. Mas, sempre aparece para o jogo. E, para as faltas. Nota 7

Gabriel Jesus – Sentiu a estreia. Esforçado. Porém, tem de mostrar serviço para continuar entre os titulares. Nota 6

Fernandinho – Entrou no lugar de Casemiro. Até que foi bem. Nota 6

Renato Augusto – Outro que volta de contusão. Substituiu Paulinho e, como o titular, pouco acrescentou nos minutos que esteve em campo. Nota 5

Roberto Firmino – Entrou no lugar de Gabriel Jesus. Está em boa fase, talvez mereça ser observado com mais atenção pela comissão técnica.

Tite – Era jogo para sair com os três pontos. Dito isto, sinal de que se esperava mais do treinador. Nota 5

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