Camila Gebara diz que Grand Slam será muito difícil. E comemora
- Luciano Kishô Shakihama
- 8 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Única sul-mato-grossense na equipe principal brasileira de judô, Camila Gebara Yamakawa viajou nesta quinta-feira (8I rumo a Paris, sede do Grand Slam, que acontece sábado (10), e domingo (11). No total, a seleção nacional terá 14 judocas, sete mulheres e sete homens, nesta que é considerada uma das etapas mais fortes do Circuito Mundial.

Em entrevista ao Só Por Esportes, quarta-feira (7), a douradense corrobora o teor de competitividade esperado para as lutas em Paris. “Eu sei que vai ser uma competição muito difícil, acima do meu nível. Vai ter campeãs olímpicas, medalhistas olímpicas, campeãs mundiais, todo mundo que é bom vai estar lá”, fala a atleta do Clube Sakurá, de Dourados – 230 km ao sul de Campo Grande.
“Principalmente este ano que realmente começa a valer os pontos para ranquear para Olimpíada. Então, quem estava se recuperando, este é o ano deles voltarem”, argumenta a sul-mato-grossense, que conquistou uma das vagas na seleção depois de brilhar no Brasileiro Sênior, no fim do ano passado.

Número 1 do ranking feminino nacional na categoria +78 kg, Camila inicia seu segundo ano seguido na seleção principal. E, no Grand Slam, torce para que o sorteio das chaves da disputa, que acontece sexta-feira (9), seja bom com ela. “Lógico que depende muito, muito de chave. É 50% da competição. Rezar para dar certo, e, vamos lá”, fala a judoca que completou 23 anos em 17 de janeiro.
A delegação brasileira retorna ao Brasil no dia 16 após participar do treinamento de campo do evento. “Então posso aproveitar de várias formas esse Grand Slam. Além da competição, pegar experiência, pegar os melhores, pegar os quimonos dos melhores judocas do mundo, e poder treinar com eles depois”, finaliza Camila, ao SPE,
Um pensamento alinhado a princípio baseado em, “somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade”.
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