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Com fim de suspensão, COB espera receber R$ 7 mi que estão retidos

Em decisão tomada sábado (3), o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) encerrou a suspensão imposta ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) no dia 6 de outubro de 2017.

Em comunicado oficial, o COI elogiou as medidas adotadas pelo COB em prol de nova governança da entidade, como as mudanças no estatuto da entidade, que garantiu maior participação de atletas nas decisões e eleições do COB e criou um sistema de gestão mais moderno e eficiente, com a criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética.

De acordo com o COB, com a decisão, o comitê nacional fica livre para voltar a receber recursos financeiros do COI, provenientes dos patrocínios que a entidade recebe e cuja parte do valor é dividida para as despesas de todos os Comitês Olímpicos Nacionais. A expectativa é que o COB receba US$ 2.173.500 (aproximadamente R$ 7 milhões) referentes ao saldo restante de 2017 e mais US$ 3.015.000 (R$9,7 milhões) no fim de 2018, de acordo com o que prevê o contrato com o COI. Durante a suspensão ao COB, o COI manteve apenas os recursos para o apoio direto aos atletas, através do Programa Solidariedade Olímpica Internacional.

Presidente do COB, Paulo Wanderley, que substituiu Nuzman - Tomas Silva/Agência Brasil

O presidente do COB, Paulo Wanderley recebeu a notícia em Nova Iorque, na escala do voo até PyeongChang, onde acompanhará a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno. “Estamos muito felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o Comitê Olímpico do Brasil vem fazendo ao longo dos últimos três meses, pautados na austeridade, meritocracia e transparência e em conformidade com a Agenda 2020 do COI.

Estamos certos de que com seu novo estatuto, o COB é hoje um exemplo de boa governança para entidades esportivas do mundo todo. Vamos continuar trabalhando firmemente para ratificar esse compromisso com uma gestão moderna do esporte”, afirmou o dirigente que substituiu Carlos Arthur Nuzman.

Outro ponto importante, segundo o site do comitê brasileiro, a assinatura do termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, ratificou o compromisso do COB com a transparência. A mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, prevista para o segundo semestre de 2018, e a reestruturação financeira e administrativa do COB, com maior controle de gastos, são apontados pela entidade como exemplos de ações da nova gestão da entidade.

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