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Primeira mulher no comando da seleção feminina dura 10 meses

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 24 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

A CBF confirmou na sexta-feira (24), a demissão de Emily Lima do comando técnico da seleção brasileira de futebol feminino. A primeira mulher a treinar o elenco nacional foi demitida depois de 10 meses no cargo. Dentro de campo, os últimos resultados foram duas derrotas em amistosos na Austrália.

No total, a treinadora de 36 anos dirigiu o Brasil em 13 jogos, com sete vitórias, um empate e cinco derrotas. “A Confederação Brasileira de Futebol informa o desligamento da técnica Emily Lima do comando da Seleção Brasileira Feminina. A CBF agradece a treinadora pelo trabalho realizado neste período, desejando sucesso em sua próxima jornada”, diz o breve comunicado da CBF em seu site.

A reportagem do Só Por Esportes entrou em contato com algumas jogadoras da seleção, mas as atletas preferiram não comentar a demissão.

Foto - Fernanda Coimbra/CBF

Ao espnW, Emily Lima responsabilizou o coordenador de futebol feminino da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Aurélio Cunha, pela sua saída. “Eu já imaginava que isso fosse acontecer. Não pelos resultados em si, como alegaram, mas pela falta de respaldo da coordenação técnica. Não tive esse respaldo do Marco Aurélio (Cunha, coordenador de futebol feminino da CBF). Já entrei com ele contra mim”, declarou a técnica paulistana. “O Marco Aurélio me falou várias vezes que eu trabalho demais e que trabalhar demais é errado”, acrescentou.

Cunha disse que, “dei todo respaldo possível. Às vezes o trabalho tem que ser mais calculado, grau de exigência mais calculado, e quem tem 39 anos de futebol tenta auxiliar”. "Eu não acho nada, quem acha é o presidente da CBF. Ele trocou o técnico da seleção principal, trocou o Vadão e agora é com ela. Pra você ver como as coisas são feitas de forma presidencialista".

O mesmo site publicou uma carta que, de acordo com o espnW, foi redigido pelas jogadoras depois das derrotas na Austrália. E, entregue a Marco Polo del Nero (presidente da CBF), e Marco Aurélio Cunha.

Nela, o elenco concorda que os últimos resultados não foram os esperados. Mas, reitera pedido de que a comissão técnica fosse mantida. “Entendemos que isso demanda tempo, e estamos cientes de que hoje, é feito um trabalho de excelência, que gerarão bons frutos a médio prazo. Agradecemos a vossa compreensão”, encerra a carta.


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