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Huertas mata saudade com retorno à seleção

No dia em que Rafa Luz foi cortado e soube que não viajaria com seus companheiros para os jogos válidos pela terceira janela da classificatória das Américas para a Copa do Mundo 2019, Marcelinho Huertas fez seu primeiro treino com a seleção na Arena Concórdia, em Campinas (SP). Vice-campeão da Liga ACB com o Baskonia, o experiente armador de 35 anos se apresentou ao técnico Aleksandar Petrovic no domingo (24) à noite.

“Já estava com saudade de vestir essa camisa. A Seleção sempre me trouxe muita alegria e um prazer enorme. Infelizmente, com esse formato novo de classificação para a Copa do Mundo, as janelas aconteceram durante a temporada, o que impede os times de liberarem seus jogadores, por isso não pude vir nas janelas anteriores”, lamentou o paulistano.

Ainda assim, o jogador deixou claro que gostou do novo formato. “Diferente e que te dá a chance de jogar mais no seu país e ficar mais próximo do seu público. Isso acaba promovendo um pouco mais o esporte, além de permitir aos jogadores um descanso a mais durante as férias dos clubes", disse o jogador.

"Antigamente vínhamos disputar uma Copa América e ficávamos concentrados de 30 a 40 dias, mais os 20 dias de competição. Nos dois meses de férias passávamos praticamente mais de um mês e meio com a Seleção, o que acabava sendo desgastante. Vira uma bola de neve e o jogador não tem o período de recuperação, que o corpo precisa. Essa mudança favorece tanto o jogador quanto o torcedor. É preciso acertar a questão dos clubes”, argumentou o armador.

Marcelinho Huertas em treino da seleção de basquete - CBB/Divulgação

Há pelo menos uma década de seleção, Marcelinho Huertas é, ao lado de Anderson Varejão, o único remanescente do grupo que fez parte da base que defendeu o Brasil nos últimos três Mundiais e dois Jogos Olímpicos. “É um processo natural, os anos vão passando, os jogadores vão ficando pelo caminho e acaba mudando a geração que foi a base da seleção durante 10 anos ou até mais", diz o atleta.

"Marcelinho Machado, Tiago, o próprio Gui, que já disse que não vai mais jogar pela seleção, e agora a molecada chegando, eu e Anderson, que somos mais velhos aqui. É uma geração nova que vem com fome, com menos experiência internacional, obviamente, já que a maioria joga no Brasil, com exceção do Benite, que joga no exterior e está há alguns anos na seleção. Sempre é bom ter uma mistura da experiência, de jogadores com bagagem, com uma juventude que chega com fome de bola. Temos uma seleção de jovens talentos e com uma projeção muito boa”, explicou o armador.

Sem defender o país desde a Olimpíada de 2016, Huertas espera um duelo complicado diante da Venezuela, na sexta-feira (29), em Caracas. Segundo o jogador do Baskonia, o adversário se renovou desde os Jogos do Rio de Janeiro e terá uma torcida apaixonada a seu favor. (Do CBB, com Wikipédia)

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