Semana da seleção foi mais animada do que...
- Luciano Kishô Shakihama
- 25 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Tite e companhia viajam domingo para a Europa. Daqui a uma semana, dia 3, faz amistoso com a Croácia, na Inglaterra. E, uma semana depois, outro jogo-treino com a Áustria, em Viena. Mais uma semana, chega a estreia na Copa da Rússia, com a Suíça, em Rostov.
Ou seja, o noticiário da seleção deve esquentar quando o elenco deixar o Brasil. Por enquanto, a primeira semana foi dura de assistir. Coletiva de Fred (o famoso ‘quem’? para muitos torcedores), Zagallo, aniversário do Tite, torcida visita a Granja para tirar selfies, lista dos 12 suplentes. Neste caso, não falta gasolina para girar o motor de informações da Canarinho.
E, sério, talvez isso nem seja ruim. Sinal de que a seleção está tranquila, suave na nave, ambiente favorável. Demais? Sinal dos tempos? Fruto da tecnologia que torna cada vez mais difícil ter a tal “novidade”? Ou é, simplesmente, o oba-oba, às vezes forçado, que se apresenta como contagiante, de toda Copa?

Neste sábado tem a final da Liga dos Campeões. Real Madrid e Liverpool. Jogaço. Mas, pode deixar. Com Marcelo, Casemiro, Firmino em campo, o pessoal não vai deixar você esquecer da seleção. Nem se você quiser.
Fulano que vai viajar para acompanhar todos os jogos, matéria com parentes de jogador, costumes da terra da vodca, etc. Na boa, não sou muito fã desses lances. Longe de me deixar putin da vida, mas é questão de gosto. Ou, sinal de que estou cada vez mais velho e sem paciência para certas coisas.
Semana que vem, a gente pode começar a falar do time em si? Que, para mim, é o que realmente interessa. Sei que, atualmente, seleção é mais blindada que juiz federal, mas sinto falta de uns jornalistas mais chatos, que pegam no pé, mesmo.
Por exemplo, Tite levará três zagueiros, dos quatro convocados, que possuem mais de 30 anos. Em uma Copa, em que pode jogar até sete vezes em apenas um mês, tal fato seria um risco por conta de contusão e desgaste físico? Sei lá, é só uma ideia. Tem muita gente, e boa, que acompanha bem mais de perto o elenco. Certeza que dá para questionar e tirar coisas positivas, ou ruins, se for o caso, no dia a dia da família Tite.
E, diferente do que muitos pensam, isso não é ser contra o Brasil. Literalmente e, se quiser, com trocadilho.
Abraço
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