Contra a Rússia, dava até para o Ismaily jogar
Dizem que em amistosos, o menos importante é o placar. Vale a disposição em campo, a atitude do jogador, se o esquema tático está azeitado, etc. Sei, toma outra goleada terça-feira na Alemanha para ver...
Posto isso, a seleção de Tite com a Rússia jogou o segundo tempo para sair de campo com 3 a 0 no bolso. O começo provocou um efeito suco de maracujá, deu sono. Os anfitriões da Copa que começa dia 17 de junho para o Brasil armaram uma retranca no estilo “vamos tentar perder de pouco”.
E, deu certo por um tempo. Depois, os brasileiros devem ter esquentado com um chocolate quente no vestiário, voltaram a campo e, em 20 minutos, marcaram com Miranda, Phillipe Coutinho, e Paulinho. Este último, se o jogo terminasse no zero a zero seria detonado pelo par de gol que perdeu no estádio de Luzhniki, palco da final do Mundial deste ano. Entretanto, o “se” foi devidamente alijado da peleja.
Na real, geral está na espera do clássico semana que vem em Berlim. Desde os memes, gifs, piadas, até análises, textos embasados em teorias com a intenção de desafiar o torcedor estão guardados para a seleção que traumatizou o país do futebol em Belo Horizonte.
E, convenhamos, será muito difícil que Tite vai dar a chance do Ismaily jogar. A diferença da Rússia para a Alemanha é mais ou menos o Bragantino para o Grêmio. A não ser que Marcelo peça para sair ou sofra alguma lesão.
Por isso, a principal injustiça do comandante brasileiro no amistoso em Moscou foi deixar o jogador do Shakhtar fora desta gelada. Já que o sistema de aquecimento dentro do estádio torna verídica a expressão “o sul-mato-grossense esquentou o banco de reservas”. Firmino, Fred, Renato Augusto, Fagner e Geromel foram os escolhidos para entrarem em campo.
Mas, pelo andar da carruagem, na cabeça do Tite os titulares da estreia com a Suíça estão definidos. É a escalação desta sexta-feira, mais Neymar, óbvio.
Ou será que em caso de um desastre com a Alemanha, semana que vem, o gaúcho muda alguma coisa? Sem pressão, lógico. Afinal, como dizem os especialistas, amistosos não devem ser levados tão a sério, o que importa é quando chegar a Copa. É?!