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Em MS, futebol 2017 acabou dois meses antes da Série D. Tudo bem

Dez de setembro. Data da final do Brasileiro de futebol da Série D, com o Operário do Paraná campeão. 15 de julho, o Comercial, último representante de Mato Grosso do Sul em algum futebol nacional da temporada, deu adeus à competição, eliminado pelo Ceilândia-DF.

Pessoal do Operário é recebido pelo governador do Paraná, Beto Richa-PSDB - AEN-PR/

Quase dois meses de diferença separam as situações. Seria bacana se algum clube do Estado de onde escrevo, moro, vivo, estivesse em atividade. Ou pelo menos, que o Colorado de Campo Grande ou o Sete de Dourados, chegasse a jogar até o último dia 28. Sinal de que uma vaga para a Série C 2018 estaria garantida.

A Terceirona deste ano ainda está em atividade, e no fim de semana começam as quartas de final. Pelo menos até o fim de outubro com certeza estará em campo. Imagina se ano que vem, estivéssemos a falar de futebol em Mato Grosso do Sul.

Nem ouso imaginar Série B. Tampouco vou recair e falar sobre os bons tempos para cobrar um lugar na Primeira Divisão. Muita calma nessa hora. Muito menos, desta vez, comparemos com o vizinho Mato Grosso, em que o Cuiabá permaneceu na Série C, e o Luverdense luta para ficar na Segunda por mais um ano e, caso seja rebaixado, poderá dizer que nos últimos anos jogou oficialmente com Vasco, Botafogo, Internacional...deixa para lá.

Imagem da torcida no machucado estádio em último jogo nacional deste ano em MS - Fernanda Prado Santana/SPE

Enquanto isso, a calmaria parece reinar no futebol de Mato Grosso do Sul. Irritante, por sinal. Que parece contente com o lugar que se encontra. Que vê garotos e, nem tão garotos, se estapearem em jogo para garotos que nem chegaram aos 18 anos. Tampouco atletas, envolvidos, e clubes recebem punições da federação estadual e seu Tribunal de Justiça Desportiva.

Que bom fosse cá estivemos em setembro a pensar como planejar a subida degrau por degrau. Série D para a Série C. Quiçá pudéssemos incomodar estados do “mesmo tamanho” em importância no futebol nacional, e alcançar oitavas, quartas de final.

Em vez disso, mal sabemos se jogadores voltaram para seus locais de origem com seus salários pagos. Por outro lado, nada de planejamento, parceria, projeto de clubes e federação em busca de alternativas, soluções e novidades para um 2018 diferente.

Deixa para lá. Vai ver, está bem assim. Nada fora de série. Nada sério.

Abraço

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