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Maior tenista brasileira da história morre aos 78

  • 8 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Maior tenista brasileira da história, morreu nesta sexta-feira Maria Esther Bueno, vítima de câncer na região da boca. Com 78 anos, a ex-tenista foi internada no mês de maio no Hospital 9 de Julho, em São Paulo (SP), em estado grave, e não resistiu.

A doença foi descoberta em 2017 e, após tratamento severo, a paulistana estava em processo de recuperação. No entanto, recentemente, Maria Esther começou a sentir dores e os exames apontaram que o câncer voltou a se manifestar e teria se espalhado por outros órgãos do corpo.

O começo de carreira da brasileira nascida em 11 de outubro de 1930 (segundo o Wikipédia) já mostrava o quanto Maria Esther Bueno seria importante para o tênis mundial. Com 19 anos, na temporada de 1960, a tenista se tornou a primeira mulher a conquistar todos os títulos de duplas dos torneios Grand Slam em um mesmo ano.

Os números da lenda do tênis, reconhecida internacionalmente, são impressionantes: foram 120 finais em torneios de simples, sendo 65 títulos e 55 vice-campeonatos. Em duplas, foram 90 títulos e 47 vices. Pelas duplas mistas, mais 15 troféus, um total impressionante de 170 títulos.

O último título de Grand Slam que a histórica tenista conquistou foi em 1966, quando venceu o Aberto dos Estados Unidos pela quarta vez na carreira. Na época, o torneio era disputado na grama, mesma superfície de Wimbledon (único Major que mantém o piso), que a brasileira venceu em três oportunidades (1959,1960 e 1964).

Já no Aberto da Austrália e em Roland Garros, Maria Esther não conseguiu levantar o troféu, mas também fez história. Chegou na final nos dois torneios, (em 1964 no torneio francês e 1965 no primeiro Major da temporada) e com isso se tornou um dos poucos tenistas da história (seja no masculino ou no feminino) a chegar na final de todos os Grand Slam.

Os excelentes resultados também tiveram consequências positivas ao ranking mundial. A brasileira terminou como número um nas temporadas de 1959, 1964 e 1966.

Maria Esther Bueno ap lado de Roger Federer, em 2012, no Brasil - Divulgação

Com tantos títulos e conquistas históricas, se tornou a primeira e, até momento, única brasileira a ser incluída no Hall da Fama do tênis. Os feitos no começo da carreira fizeram com que ganhasse o prêmio “Atleta Feminino do Ano”, honraria que ainda sustenta como única tenista do Brasil a conseguir.

Mesmo após quase meio século, Maria Esther Bueno recebeu belíssima homenagem pelos seus feitos representando o Brasil: a quadra Central do Tênis Olímpico, onde ocorreram as partidas da modalidade na Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, foi batizada com seu nome. (Da Gazeta Esportiva, com LKS)

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