Sprint no fim rende o bronze para brasileira em Cochabamba
- 3 de jun. de 2018
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Com um sprint na última bateria, a ciclista brasileira Wellyda Rodrigues alcançou o pódio e a medalha de bronze na prova de omnium na noite de sexta-feira (1), no velódromo dos Jogos Sul-americanos Cochabamba 2018. A argentina Irma Greve ficou com a medalha de ouro com 153 pontos e a colombiana Yeny Colmanares com a prata 152. Wellyda fez 133 pontos.
“Estou muito feliz com essa medalha. Fiz coisas que nunca tinha feito. Me superei e tirei forças de onde não tinha no sprint final para conquistar a medalha”, disse Wellyda, de 22 anos. “Botei na minha cabeça que o sprint era meu e deu certo. Não pensei em nada, só fiz muita força”, afirmou a paulista de Pereira Barreto.
A prova de omnium é disputada em quatro etapas, como se fossem quatro provas distintas valendo pontos: scratch (o pelotão larga junto e quem chega primeiro vence), tempo racing (quem faz o melhor tempo ganha), eliminação (sprints eliminatórios, o último que passar pela linha de chegada a cada duas voltas é eliminado) e pontos (os pontos são disputados em sprints que acontecem a cada 10 voltas). A soma dos pontos das quatro provas determina o vencedor.

Wellyda foi regular nas três primeiras provas ao chegar sempre em sexto. Na última, justamente a que valia pontuação dobrada, a brasileira fechou com um sprint que deu a ela o primeiro lugar e garantiu um lugar no pódio de Cochabamba.
Neste domingo (3), a atleta disputaria a prova de longa duração de estrada em Cochabamba. “Eu já me perguntei várias vezes o que gosto mais, pista ou estrada. Não consigo responder. Estou conquistando bons resultados na pista, onde sou a atual campeã brasileira de omnium. Mas amo as provas de estrada, onde também tenho bons resultados”, disse a ciclista.
Essa foi a terceira medalha do país na modalidade nos Sul-Americanos. Gabriela Gomes foi bronze no keirin e a equipe masculina também foi bronze na velocidade. (Do COB)
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