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Ninguém merece

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 17 de abr. de 2018
  • 1 min de leitura

Então, funciona mais ou menos assim:

- Vamos brincar de lutinha?

- Ah, mas pode quebrar alguma coisa em casa, ou machucar alguém sem querer...pode ser na sua casa?

- Não dá, o povo lá é meio contra, acha que sempre acaba mal, que pode estragar algo que não tem como ter de volta.

- Vixe, na minha também, o pessoal lá acha ruim. Vai encher o saco para parar com isso.

- Já sei, vamos lá no barraco do Zé Ninguém! Qualquer coisa, se a gente quebrar ou bagunçar muito, Ninguém vai reclamar.

- É verdade, ele já está todo ferrado, pobre, fraco, mesmo. Ninguém vai fazer nada.

- Ah, mas como a gente vai entrar lá, sem ser convidado?

- Humm... Como sempre, a gente finge, dá uma de meio bonzinho, meio durão, dono da verdade, e que vamos fazer uma limpeza daquelas na casa dele. Se bobear, no começo até que Ninguém vai achar ruim.

- Isso, qualquer coisa, quando ou se alguém desconfiar da gente, é só dizer que a gente vai arrumar tudinho depois da bagunça.

- É, mas arrumaremos do nosso jeito. Ninguém vai meter o bedelho (risos)

- Isso aí. Bora lá (mais risadas)

É...isso aí. Desculpe pelo desabafo

Prometo, volto à programação normal na próxima.

Abraço

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