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Por menos mimimi e mais leveza no futebol. Em tudo

E, os estaduais, tão combatidos, jamais vencidos, chegam ao fim. Pelo menos este ano e na maior parte do país. Salve os campeões, aos que foram heróis em cada jogo, aos que estão aí para o que der e vier, e aos que justificam a garra, o amor e a tradição daquilo em campo representa.

Dessa avalanche de sons, palavras e imagens despejada no fim de semana, duas situações me chamaram a atenção

Do outro lado, o papelão feito pelos cartolas do Palmeiras. Quem me conhece sabe o quanto acho um chororô reclamar da arbitragem. Pelo simples motivo que, quando o erro favorece o seu time muito torcedor, o técnico, o dirigente, minimiza, brinca, diz que até gol de mão vale contra o adversário. Claro, fique bravo, fale mal do juiz, mas, é do jogo.

Depois, pague a aposta, aguente a gozação. Nada como um jogo após o outro. Parabenize o vencedor. De cabeça fria, você sabe porque a sua equipe deixou de ganhar. Ou somos ou não somos todos técnicos?

O que o dirigente do Verdão fez é daquelas coisas de quem não sabe brincar. O famoso “jogar para a torcida”. Se, realmente, o estadual não tem valor, que tire o clube do campeonato de 2019. Ou, que abra os portões para a torcida durante o Paulista. Um torneio, segundo a direção palmeirense, que só a final rendeu R$ 4 milhões, mas que depois de domingo perdeu a importância.

Daí não deixar elenco e técnico darem entrevistas, vetar a ida de integrantes à premiação do campeonato... é uma bola fora que extrapola o campo de jogo. Não vai poder reclamar caso ganhe uma final e o adversário dê de ombros e diga que é uma vergonha.

Passa a impressão de não saber perder ou que uma ação seja maior do que o clube. Só expõe a marca de forma negativa, em tempos globais o chilique ganha o mundo, e gera um volume de piadas, memes bem maior do que se aceitasse a derrota (vale lembrar que o time também perdeu a chance de ganhar nos pênaltis e dentro de casa).

Mais digno seria o clube, com essa mesma energia, recriminasse de forma pública o que fizeram na estação de metrô. E, pedisse punição aos falsos torcedores. Mas, deixa para lá. É outra história.

Só para encerrar o raciocínio, acusar a federação, cuja direção é eleita gestão após gestão de forma unânime entre os clubes, incluso o Palmeiras, é hilário.

Imagine o sentimento de Jailson, eleito craque do Paulista. E, nem pode ir na premiação - Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Do outro lado, há o vídeo em que o garoto vascaíno canta vitória e tira sarro do botafoguense antes do gol alvinegro, que levou a decisão para os pênaltis. O sofrimento é verdadeiro e, talvez, proporcional à alegria caso o título fosse para São Januário.

O bacana é que isto aconteceu dentro do estádio, na arquibancada. Sem briga. Ganhar e perder é do esporte. Da vida. Claro, talvez poucos concordarão com o pensamento. Faz parte. O debate é livre. Ainda.

Abraço

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