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Muita calma nessa hora

Comemoração brasileira em Berlim - Lucas Figueiredo/CBF

Não vou mentir. Diante da Alemanha, depois daquele jogo daquela semifinal daquela Copa daquele ano de 2014, é difícil deixar de misturar emoção e razão. Nesta terça-feira (27), eles trataram o clássico como amistoso. Joachim Löw deixou de lado boa parte dos titulares que fizeram bom jogo no empate com a Espanha semana passada em outro jogo-treino.

A gente também tratou a partida de hoje como treinamento. Mentira. Brasileiro não gosta de perder. Não sabe brincar, ainda mais no futebol. Atualmente, diria que geral anda longe de estar em um clima amistoso. Em qualquer campo que você imaginar.

Piorou se for contra esse time que jogou em casa, em Berlim. Pouco interessa se a Alemanha jogou com reservas. Vai saber se eles acharam que com esse time dava para ganhar. Ou empatar.

A prova de que Tite desejava muito ganhar a partida foi que a “fase de testes” anunciada por ele não entrou em campo. O comandante brasileiro só fez uma substituição, aos 27 minutos do segundo tempo. E poderia fazer mais quatro, como foi com a Rússia onde realizou as cinco trocas.

Dito isso. O gol brasileiro nasceu de uma roubada de bola, que resultou no cruzamento de Willian para Gabriel Jesus marcar de cabeça. Aos 37 minutos do primeiro tempo. No geral, o amistoso foi bacana. A seleção soube segurar a pressão, até perdeu umas chances de ampliar, e nem sei se dá para apontar um destaque. O elenco teve atuação equilibrada.

Gabriel Jesus admite que não estava bem. Mas, como era amistoso, foi 'na raça' mesmo - Lucas Figueiredo/CBF

Da Alemanha, pode se dizer que, ou os caras esconderam o melhor para o Mundial. Ou subestimaram mesmo e acharam que daria para fazer o dever de casa com o time formado por garotos mais o trintão Mario Gomes e liderados por Kross e Boateng. Em todo caso, tiramos a invencibilidade dos caras, que voltaram a perder depois de 21 jogos ou quase dois anos. E ficou visível que os atuais campeões terão de ter a força máxima se quiser manter o título na Rússia.

Já o Brasil, lá vem o chavão, tem de seguir na sua, tranquilo e focado em evoluir o que der até junho. Lembrar que em 2014, brilhamos na Copa das Confederações, Felipão sentou em cima do esquema tático, os outros estudaram a gente, e deu no que deu, né?!

Mas, para 2018, a seleção parece que chegará forte. E, com Neymar.

Detalhe 1: Tudo bem, ter Casemiro, Paulinho, Thiago Silva, e Miranda, ajuda bastante. Mas, impressiona como os times dirigidos por Tite sabem se defender.

Detalhe 2: Setenta e dois mil torcedores no estádio em Berlim. Alguém lembra de cabeça o último jogo no Brasil que teve tanta gente assim? E era um amistoso. Imagina se fosse para valer. Isso, sim, é de dar inveja. Talvez tanto ou mais quanto daquela seleção daquele jogo daquela semifinal daquela Copa daquele ano de 2014.

Abraço


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