Meta de patinadora do Brasil é ficar entre as 24
- 18 de fev. de 2018
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Em Sochi 2014, com 18 anos, Isadora Williams tornou-se a primeira sul-americana a competir na patinação artística em uma edição dos Jogos Olímpicos. Quatro anos depois, a brasileira quer mostrar que evoluiu. Isadora compete na terça-feira (20), às 21h (de Brasília), quando será realizada a disputa do programa curto dos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2018.
“Fiquei muito feliz em conquistar a vaga olímpica pela segunda vez. Eu treinei muito para isto e tive que fazer mudanças para ter uma melhor qualidade de treino. Esta nova fase de crescimento e amadurecimento me transformaram muito como atleta e pessoa”, disse Isadora, no site do COB.

Das 30 concorrentes que disputam o programa curto, 24 passam para o programa longo, na quinta (22). Esse é o grande objetivo da brasileira na Coreia. Em Sochi-14, ela não se classificou para a final. “Quero muito executar bem os meus dois programas (curto e longo) e, para isso, preciso estar entre as 24 melhores no programa curto. Quero que os brasileiros me assistam, torçam e que tenham orgulho de mim”, disse a atleta.
Filha de mãe brasileira e pai norte-americano, Isadora Marie Williams nasceu em Marietta, nos Estados Unidos. Ela possui dupla cidadania e atualmente vive em Little Falls, no estado de Nova Jersey, onde cursa Nutrição e Negócios do Esporte.
Começou a patinar aos cinco anos. Aos nove, quando já participava de competições nos Estados Unidos, manifestou seu desejo de representar o Brasil na modalidade. O convite para integrar a equipe brasileira surgiu em 2009, após Isadora enviar um vídeo com suas apresentações à Confederação Brasileira de Desportos no Gelo.
Estreou pelo país em março de 2010, no Mundial Júnior de Patinação Artística realizado na Holanda. Em 2013, conquistou a 25ª colocação no Mundial Senior de Patinação Artística no Gelo, a melhor marca brasileira na competição. No mesmo ano, Isadora Williams conquistou uma das vagas olímpicas disponíveis no Troféu Nebelhorn e tornou-se na primeira sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos de Inverno na patinação artística, em Sochi 2014.
Neste ciclo olímpico, Isadora manteve a boa fase. Ela ganhou três medalhas de prata e uma inédita medalha de ouro no Sofia Trophy, na Bulgária – o primeiro título do Brasil em torneio internacional de patinação artística no gelo.
A conquista da vaga olímpica pela segunda vez apenas comprova a evolução da brasileira ao longo deste ciclo olímpico. Sob coordenação dos técnicos Igor Lukanin e Kristin Fraser, a jovem amadureceu suas apresentações e incorporou novos elementos.
“A maturidade, o crescimento pessoal e a necessidade de fazer uma mudança. Saí de casa e fui morar em Nova Jersey. A partir daí começou uma nova vida, literalmente. Foram feitos novos planejamentos de treinos e comecei a treinar intensamente de manhã e tarde, com academia duas vezes por semana. Me tornei uma atleta mais forte, consistente e ganhei mais respeito diante dos juízes – o que me deu mais confiança”, afirma a jovem patinadora.
Michel Macedo não completa o slalom gigante

Mais novo atleta do Brasil em PyeongChang, Michel Macedo não completou a primeira descida da prova de Slalom Gigante disputada na noite de sábado (17), na pista de Yongpyong. O cearense se recupera de lesão no joelho esquerdo, fez boa descida, mostrou técnica, até perder a antepenúltima porta (passagem obrigatória), a poucos metros da linha de chegada.
Natural de Fortaleza e residente de Oregon (EUA), Michel foi Top 15 no Super G nos Jogos Olímpicos da Juventude Lillehammer 2016.
A pista de Yongpyong mostrou desgaste após vários dias de disputas no esqui alpino, levando vários atletas ao chão. Além de Michel, outros 23 atletas não completaram a primeira descida. Na segunda, um atleta não largou e 9 não chegaram à linha final. Dos 110 competidores que começaram a prova, 35 não completaram a prova.
O esquiador brasileiro disputa a prova mais técnica do programa do esqui alpino, o Slalom Especial, na quarta-feira, dia 21 (de Brasília).
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