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Jogo da Copa do BR será no Morenão e clube vê o 'lado bom'

Um dia depois de declarar que nutria esperanças de receber o Salgueiro-PE, quarta-feira (31), no estádio das Moreninhas, ou quem sabe levar a partida para Rio Brilhante ou Dourados, o Novoperário vai mesmo é estrear na Copa do Brasil, no Morenão. A CBF atualizou a tabela do torneio nesta sexta-feira (26) e confirmou o jogo para o local, que está proibido de receber torcedores até que o Ministério Público decida pela liberação dos setores destinados à torcida.

“Para nós está sendo muito difícil, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Essa ausência de futebol, de estádio, traz transtornos. E aí, as instituições tem de se adequar. Existe regulamento e autorizações”, disse o presidente do Novo, Américo Ferreira, nesta quinta (26) ao Só Por Esportes.

Jogadores do Novoperário em aquecimento no Morenão - Novo FC/Divulgação

Dentro de campo, o fato de ter de atuar com portões fechados é visto com otimismo pelo dirigente. Será o terceiro jogo do Novo sem a presença do público nesta temporada. Na quarta (24), o vice-campeão sul-mato-grossense empatou por 2 a 2 com o Comercial no Morenão. E, domingo (28), ás 10h (de MS), o elenco treinado por Robert enfrenta o Operário, também pelo Estadual.

“Então, já há uma adaptação. De certa forma, não deixa de ser um ponto positivo para nossos atletas, que já estão acostumados com esse formato de jogar. Então, esse foi um fator que fez com que a gente permanecesse aqui em Campo Grande”, falou Américo.

Foto - Novo FC/Divulgação

Outro fator que pesou na decisão da partida pela Copa do Brasil ser no Morenão foi o financeiro. “O Novo é um clube com sete anos. Não tem um apelo dentro da cidade, de Mato Grosso do Sul. Não é ainda um time popular. O Salgueiro é a mesma situação. Não é um time que tem expressão nacional, que vai chamar torcedor”, explica o presidente.

“Hoje, o custo para fazer um jogo desse em Dourados, com arbitragem e toda a estrutura que requer um jogo desse, gira em torno de R$ 20 mil. Para fazer um jogo no Morenão, vai em torno de R$ 10 a R$ 12 mil. Então, o risco é muito grande de não ter o público que pague essas despesas. Então, nós optamos por fazer o jogo em Campo Grande. Não sai do nosso domínio”, completa Américo.

A reprodução da matéria é permitida, e o crédito, obrigatório

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