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Depois de ano bom, mas nem tanto, Bruna Benites espera que 2018 dê liga

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 2 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

Bruna curte o recesso antes dos treinos que começam este mês - Arquivo pessoal

Zagueira de seleção, Bruna Benites falou ao Só Por Esportes sobre 2017. E, o que espera de 2018. A defensora que atuou pela primeira vez na liga dos Estados Unidos respondeu ao SPE na quinta-feira (28).

A cuiabana revelada no Comercial de Campo Grande-MS afirma que a lesão no começo de 2017 prejudicou seu desempenho na temporada. Aos 32 anos, e 100% recuperada, ela projeta para 2018 o que faltou para o ano passado ter sido melhor: títulos.

Tanto com o Brasil como no Houston Dash, clube cujo retorno está muito perto de ser confirmado.

E, um à parte, sua passagem pelo Iranduba, do Amazonas. Em que Bruna elogia o clube cujo time é carinhosamente apelido de Hulk

Zagueira espera levar ao Brasil a mais um Mundial e à Olimpíada - Arquivo pessoal

Eis as perguntas

SPE - O que você achou da sua temporada em 2017? Qual foi a principal conquista? Teve algo que atrapalhou para ser ainda melhor?

Bruna - Na verdade, a temporada (2017) não foi da maneira que eu gostaria. Foi uma experiência boa, pelo fato de ter ido jogar nos Estados Unidos, participar da melhor liga do mundo do futebol feminino, que é a liga americana.

Zagueira em entrevista pós-jogo pelo Houston Dash - YouTube/Reprodução

Infelizmente, o resultado, a nossa classificação não foi a esperada, mas foi um ano de aprendizado, de bastante desafios. Acredito que a temporada não foi da maneira que eu gostaria porque eu tive uma lesão (tipo grau 2 do Ligamento Colateral Medial) no início do ano, em março mais ou menos, que acabou atrapalhando a andamento das coisas. Fiquei oito ou nove semanas até me recuperar.

Então, isso me tirou de boa parte da competição, mas, felizmente, agora está tudo bem, recuperada, 100%. Consegui terminar a temporada, mas não foi da maneira que gostaria.

Acho que se não tivesse tido essa lesão, com certeza a temporada seria mais proveitosa para mim... Com a seleção também não tivemos nenhuma competição grande. Então, se tivesse uma competição como grande conquista seria ganhar a liga, mas, infelizmente isso não aconteceu.

SPE - Para 2018, como está o planejamento? Volta aos treinos quando e qual a primeira competição? E, qual será a mais importante?

Bruna - Não tenho nada de concreto. Existe uma possibilidade, acho que 90% de chance, de retornar aos Estados Unidos (para o Houston Dash), mas ainda tenho algumas propostas de outras equipes. Estou analisando para ver o que é melhor.

Bruna em treino para amistoso da seleção - Fernanda  Coimbra/CBF

Os treinos vão voltar no início do ano. A seleção vai ter um período de treinamento e que deve começar dia 8 ou dia 10. Vamos ter um período grande de treino com a seleção, porque se eu retornar aos Estados Unidos eu me apresento lá dia 19 de fevereiro.

A primeira competição vai ser a Copa América, em abril. É uma competição importante, que nos dá a vaga tanto para o Mundial como para o Olimpíada. O foco todo tá em cima disso. E, em relação a clube, voltando para os Estados Unidos, a primeira competição seria a liga (prevista para começar em março).

Então, a gente vai fazer uma pré-temporada diferente esse ano. Nós temos uma treinadora diferente, bastante capacitada. Foi a treinadora da seleção da África do Sul no ano passado.

Então, a expectativa é bastante grande para conseguir levar o clube numa posição melhor.

Lógico que a gente sempre pensa em conquistar títulos. Não só com a seleção na Copa América, e também no Houston. A ideia é conquistar títulos

SPE - E como foi a experiência com o Iranduba?

Bruna - Em relação ao Iranduba foi muito especial fazer parte de uma projeto que eu considero como exemplo de sucesso no futebol feminino brasileiro e que tem uma torcida apaixonada pelo clube. Foi uma grande honra poder ajudar a equipe a conquistar o título estadual.

Foto - Esporte Clube Iranduba da Amazônia

A reprodução da matéria é permitida, e o crédito, obrigatório

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