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Esporte radical em Campo Grande, explorar é preciso

Matéria originalmente postada em 21 de novembro de 2017.

Pranchas à espera de caírem na água do lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande - Luciano Kishô/Só Por Esportes

Pela primeira vez, Campo Grande foi palco dos Jogos Radicais Urbanos. Sábado (18) e domingo (19), foram 713 inscritos para três esportes, além de 63 garotos e garotas para as provas Kids.

Com a experiência de promover competição semelhante em Corumbá – a 425 km da capital de Mato Grosso do Sul – Rodrigo Terra confirma que na parte logística e estrutura, fazer o evento em Campo Grande tem suas facilidades. “Aqui, a gente realiza tudo em um mesmo local”, diz o diretor presidente da Fundação Municipal de Esporte (Funesp), ao Só Por Esportes, enquanto acompanhava as provas de Stand Up´Paddle, ou “SUP”, na manhã de sábado.

Terra afirma que os esportes radicais ainda são poucos explorados no Estado. “Mas, em Campo Grande é bem mais”, fala o dirigente de 48 anos. E, já fala em organizar a segunda edição do JRU ano que vem. Talvez, com mais do que as três modalidades oferecidas na primeira vez: Mountain Bike, Corrida de Trilha, e SUP.

Dos três esportes, certamente a menos conhecida em Campo Grande é o Stand Up Paddle. Foram 83 atletas na disputa no lago do parque, que foi palco das raias para a última etapa do Campeonato Brasileiro da modalidade.

Minutos antes de começar para valer, o período que precede a cerimônia de abertura dos Jogos e antecede as provas, o SPE conversou com uma dupla que, de avião, custou seis horas de viagem até a Cidade Morena. “Lá, como a gente mora perto da praia, nosso treino é no mar”. Simples, assim, a pelo menos mil quilômetros do litoral, disse o soteropolitano Rickson Freitas. Aos 16 anos, os líderes na categoria Funrace foi um dos que vieram da Boa Terra para competir no SUP.

“Ele é o futuro campeão brasileiro”, emendou Zeba Vilas Boas, 35, praticante e empresário ligado a modalidade de um estado que já conta com seu campeonato local. Ao lado de Rickson e um som Skrillex de fundo, falou rapidamente com a equipe na área reservada aos atletas.

A dupla baiana falou sobre a vinda, o esporte, quanto custa (?) e a crise que atrapalha a modalidade. Água “pesada”, vento, não deu tempo para fazer o reconhecimento do lago antes da prova. “Vai na fé”, entoa Zeba.

Confira o vídeo

E saiba quem foram os vencedores do SUP, MTB, e Trilha da 1ª edição do JRU

Stand Up Paddle

Pelo Stand Up Paddle, categoria Principal, a campeã da prova foi Aline Akemi Adisaka, mas o título da competição foi para atleta Lena Ribeiro, campeã brasileira de 2017, que já tinha vantagem de outras etapas. No masculino, o líder Guilherme dos Reis ratificou o título.

MTB

A competição de Mountain Bike foi disputada nas categorias Pró (70 km) com sete voltas,

Sport (40 km) com quatro voltas e Turismo (30 km) com três voltas. No feminino, as campeãs do Pró foram Fernanda Dourado (1º lugar), Andreza Lopes Costa (2º) e Mayara Cristina Mann (3º).

No masculino, o prêmio foi para Cleomedes Vaneli de Souza (1º lugar), Josimar Schimanski dos Santos (2º lugar) e Elismar Ferreira da Silva Strong Bike (3º lugar).

Para Cleomedes Vaneli de Souza, que completou o percurso em 3h30min24seg a prova apresentou um novo cenário de beleza natural em Campo Grande. “Foi sensacional. O desafio se tornou mais difícil pela grama e a unidade, mas também foi muito desafiador”, disse o ciclista ao site da Funesp.

Pódio da MTB masculina do Jogos Radicais Urbanos - Funesp/Divulgação

Trilha

O primeiro lugar foi para Guilherme Ademilson dos Anjos, que já pratica a modalidade há 10 anos. O ouro feminino foi para Gabriela Letícia Rocha, que levou a melhor sobre as rivais.

A reprodução é permitida, e o crédito, obrigatório.

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