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Jogo valeu como teste só para o Tite. Mesmo

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 14 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Tite após o Brasil perder uma das poucas chances de gol - SporTV/Reprodução

Tudo bem, foi a primeira vez do seu Adenor na Europa. Para não fazer feio, colocou suas “onze feras” em campo. No templo do futebol europeu – o Mundial é o Maracanã -, lá foi o Brasil com seus jogadores que brilham no Velho Mundo diante do England Team, sem alguns dos seus titulares.

“Agora que vamos ver como o Brasil está. O Japão é muito fraco, não tem como analisar os jogadores”. Bom, teoricamente comparar a equipe europeia com a asiática é forçar a barra, convenhamos. Sem contar que a japonesa jogou com a seleção na França. Os ingleses estavam em casa.

Depois do amistoso sem gols, certamente vai chover de análises do quilate: “taticamente o jogo foi bom para a seleção”; “Tite vai ter de estudar como furar defesas da seleções europeias”; “a partida foi boa para tirarmos lições e analisar melhor o elenco que vai para a Copa”.

Tudo muito bem, tudo muito bom. Mas, no fundo, somos todos torcedores. Britânicos ou não. Pelo menos 80 mil no estádio, e milhões a assistir mundo afora, e a certeza que uns 90% da galera queria pelo menos um gol.

Qual é o problema em dizer que Neymar foi o menos pior, ou o melhor, em campo - SporTV/Reprodução

Ou seja, o clássico mundial foi duro de assistir. Ouço após a transmissão, elogiarem Casemiro, Paulinho. Desculpa aí, mas soa meio blasé. O melhor, ou menos pior, foi o Neymar. Desculpa parte 2, Tite não conseguiu fazer a seleção jogar sem o craque. Pode chorar. Ou se preocupar. O camisa 10 continua a buscar o jogo, pega a bola do campo de defesa e carrega ao ataque, e, em um jogo sem muitas chances, conseguiu dar uma assistência no primeiro tempo, que Jesus e Coutinho titubearam e perderam a oportunidade.

De positivo, o fato de que o Brasil quase não sofreu. Se bem que a Inglaterra também. Uma falta perigosa aqui, um chute do Fernandinho, do Paulinho ali, uma boa defesa de Alisson. E, só.

Marcelo, Renato Augusto, Coutinho deixaram a desejar. Os demais ficaram na média.

Jesus esteve longe de uma atuação iluminada - SporTV/Reprodução

E, ao fim, o empate parece ter ficado de bom tamanho para os elencos brasileiros e ingleses. Azar dos torcedores. E, alegria aos especialistas de plantão, que adoram debruçar sobre números para valorizarem o trabalho dos estudiosos técnicos. Podem tentar, mas futebol não é uma ciência exata. Aí que está a graça. Se bem, neste amistoso, zero mais zero realmente é menos, bem menos do que a alegria de ver um gol.

Abraço


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