top of page
super_banner_SPE.gif

Ana Sátila é prata e bronze, mas fecha Mundial com ‘chave de ouro’

  • 1 de out. de 2017
  • 3 min de leitura

Brasileira se consolida como uma das melhores da canoagem slalom - CBCa

Ana Sátila, 21 anos, entrou mais uma vez para a história da Canoagem Brasileira, neste domingo (1) ela conquistou sua segunda medalha no Mundial de Canoagem Slalom em Pau na França, agora uma de prata. A canoísta foi a única atleta feminina do evento a conquistar duas medalhas em provas individuais, na última sexta-feira (29) ela garantiu um bronze no C1 Feminino.

Hoje as competições em terras francesas foram dedicadas ao K1 Extremo, nova modalidade da Canoagem Slalom, e não faz parte do calendário olímpico. Quatro brasileiros disputaram a categoria, Pedro Gonçalves e Charles Corrêa no masculino e as irmãs Ana Satila e Omira Estácia no feminino.

Satila teve um caminho longo antes de conquistar a medalha de prata na modalidade estreante em Mundiais, ao todo foram seis descidas entre classificatórias e eliminatórias. “Hoje estava um dia muito frio, passei quatro horas molhada me aquecendo e desaquecendo. Foi muito corrido, mas levar mais essa medalha não tem preço”, fala.

Ana Sátila exibe a prata em Mundial na França - CBCa

As finalistas ao lado de foram a alemã Caroline Trompeter que levou o ouro, a tcheca Amalie Hilgertova ficou com o bronze e a holandesa Martina Wegman que ficou em quarto lugar. A brasileira dedica a medalha para sua família e sua equipe. “Eles estão de longe assistindo essa maratona que tem sido o Campeonato Mundial e também a toda a minha equipe brasileira”, complementa.

Sua irmã Omira Estácia, que era a outra brasileira na prova, chegou até as quartas de finais e garantiu a 11ª posição.

Mineira que passou por MT começou a brilhar na categoria Júnior

A mineira de Iturama foi criada até os 12 anos em Primavera do Leste. No município de Mato Grosso – a 244 km de Cuiabá -, Ana começou a praticar o esporte, aos nove anos. Mudou-se para Foz do Iguaçu, no Paraná, e foi adotada pelo Instituto Meninos do Lago, a qual é federada atualmente, e em 2012 passou a integrar a Equipe Permanente de Canoagem Slalom.

Ano após ano Ana Sátila bateu recordes e teve conquistas inéditas para o Brasil. Em 2014 foi medalha de ouro pelo caiaque no Mundial Júnior na Austrália, em 2015 conquistou a prata no Mundial Sub-23 também na mesma categoria, no mesmo ano veio a primeira medalha na canoa em Copas do Mundo, na etapa da República Tcheca. Ano passado ela obteve uma prata no K1 e com apenas 21 anos já participou de duas edições olímpicas, Londres em 2012 e Rio de Janeiro em 2016.

Pedro Gonçalves garante a 7ª posição

Assim como Ana Sátila, Pedro Gonçalves teve uma maratona de provas neste domingo. Ao todo o K1 Extremo Masculino contou com 55 atletas, dos quais apenas 16 passavam na primeira peneira. Pepe passou com folga pelas eliminatórias, logo depois, nas oitavas de finais seu barco foi o mais rápido entre os quatro da chave.

Pedro Gonçalves ficou fora das finais, mas acabou entre os 7 melhores - CBCa

Ao passar pelas quartas Pepe competiu na semifinal e fez uma boa largada e até o terceiro obstáculo estava na briga pelo primeiro lugar. O brasileiro fez uma remonta mais aberta, ficou para trás, e quase recuperou o segundo lugar próximo ao obstáculo nº5 mas teve problemas não conseguiu ir à final, e acabou na 7ª colocação.

Mundial agora é em casa

Na cerimônia de encerramento o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner recebeu das mãos do presidente da Federação Internacional de Canoagem José Perurena López a bandeira da entidade como símbolo de passagem do bastão para os preparativos do Mundial de Canoagem Slalom de 2018, que será realizado no Rio de Janeiro, no canal artificial do Parque Radical, local da disputa olímpica da modalidade nos Jogos Olímpicos Rio 2016. (LKS, com CBCa)

留言


Notícias Relacionadas

bottom of page