Seleção desembarca com o tri da Homeless World Cup
- 7 de set. de 2017
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A seleção brasileira de futebol social desembarcou nesta quinta-feira (7), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com o título da 15ª Homeless World Cup, em Oslo, Noruega.
O tricampeonato veio com vitória por 4 x 3 sobre o México, equipe que havia vencido as últimas duas edições do torneio, inclusive na conquista do bicampeonato do ano passado, em Glasgow, na Escócia.
Assim, com o terceiro troféu, após ter sido campeão em 2010 e em 2013, o País se isola como o maior vencedor da competição, à frente de Chile, Itália, Escócia e do próprio México, os quatro com dois títulos.
"Estamos muito felizes com esse título, mas o futebol social vai além desta conquista. A transformação desses jovens já havia começado e, agora, eles ficarão responsáveis por serem transmissores das notícias do futebol social em suas comunidades. A formação do cidadão também é muito importante”, destacou Pupo Fernandes, treinador do Brasil.

“São oito jovens excelentes, que tinham como objetivo ganhar o troféu de campeão mundial, mas o principal é eles saírem daqui como oito pessoas melhores e ainda campeões do mundo", acrescentou. "Ganhamos também os prêmios de equipe Fair Play e melhor goleiro, com o Leonel, além do título. Saímos daqui com 13 vitórias e oito jovens sonhadores, que vão almejar seu espaço para serem profissionais, embora não seja nada fácil", completou Pupo.
Disputada anualmente desde 2003, a Copa do Mundo de Futebol Social é realizada em quadra reduzida de gramado sintético, com três atletas na linha e um no gol, além de quatro reservas. Atual número 1 do ranking mundial, a seleção brasileira conta atualmente com os patrocínios da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Penalty

A Futebol Social (www.futebolsocial.org.br) promove movimento que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País. Fazem parte da rede desta ong, projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos.
Participam jovens de 16 a 21 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento. Desde 2004, o projeto atendeu pelo menos 20 mil jovens, por meio da rede Futebol Social, que reúne anualmente pelo menos 50 entidades de diversos estados e regiões do país. Já participou de algo em torno de 20 eventos internacionais em cinco continentes do mundo. (Da assessoria)
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