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Família Tite: Coutinho passou a bola e segurou na pressão

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 1 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

E a seleção, hein?! A Copa da Rússia começa daqui a pouco mais de nove meses, em junho, mas o Tite disse que ela já começou e, ao que tudo indica, para muitos torcedores também. Brasil, brasileiro em geral é assim. Quando ganha é o melhor, quando perde, nada presta.

Hoje, o Equador estaria fora do Mundial. E, pelo primeiro tempo e parte do segundo, melhor ir devagar com o papo de favorito, de que o hexa é nosso, e tal. O esforçado elenco que Caicedo da cama para treinar resistiu bem ao melhor time das eliminatórias. Sim, tampouco fez cosquinhas no goleiro Alisson, que por motivos abalizados pela torcida feminina destoa do restante dos titulares.

Porém, o adversário de Quinteros, até que jogou Noboa. Catimbou, fez cera, o negócio era pelo menos atravessar a linha do Equador com um ponto. E, tal qual vimos nos nem tão velhos tempos assim, o que prevaleceu a favor da seleção canarinho, cujo boneco do mascote parece mais um Angry Birds com angry (raiva) mesmo, foi o talento.

Mais para ‘tá rápido’, Philippe Coutinho entrou aos 13 minutos do segundo tempo e em meia hora ajudou a seleção a manter a estatística espetacular de seu Agenor no comando do time brasileiro cujo presidente evita viajar para fora do país. Dizem que é medo de ser preso.

Sobre Coutinho, cabe mais um dedo de prosa. Ou resenha, para os mais “modernos”. O meia-atacante de 25 anos mostrou personalidade dentro de campo que me chamou mais atenção do que a sua bela atuação. Imagina, ter o seu nome citado em tudo quanto é canto futebolístico do mundo.

“Acusado” de fazer corpo mole para não jogar mais no Liverpool da Inglaterra porque, segundo os especialistas e os nem tão assim, quer ir para o Barcelona. Daí, é chamado para a seleção que, teoricamente deveria saber que o cara que dá uma puxa saudade ao Vasco, onde foi revelado, sequer atuou em jogos oficiais na recém aberta temporada europeia.

E, o cara vem para o Brasil. E, aguenta mais encheção de saco. Até o técnico opta por deixar ele na reserva. Sim, lembramos que nos últimos jogos ele foi o titular. Com tudo isso a conspirar contra, ele entra em campo para mudar a partida que parecia fadada ao insosso e chato domínio das defesas. Na real, quase um jogo de compadres.

"Estou muito feliz porque ele fez um gol no momento em que vive uma tristeza muito grande, mas nos ajudou na vitória.", disse Neymar. Aliás, o camisa 10 fez uma atuação abaixo de sua média, assim como Marcelo, Dani Alves, e até Jesus, mesmo com a jogada que resultou no golaço de Coutinho.

"É um grande jogador, um craque e entrou muito bem na partida", completou o atacante do Paris Saint-Germain.

É isso aí. Até a Copa do Mundo, o Brasil tem oito jogos, três pelas eliminatórias e cinco amistosos, para que Tite estude e encontre mais alternativas para depender menos do mesmo: o brilho individual.

Para que na Rússia, quem fique Putin com a seleção seja os adversários. Não, a torcida oito ou oitenta.

Só mais essa: nem para ver Tite, Neymar e companhia, a Arena Grêmio em Porto Alegre lotou. Ingressos a R$ 200, até R$ 800, fim do mês...faltou pelo menos um pouco de sensibilidade. Sei lá se os cartolas, em geral, sabem o que é isso.

Público de 36.869 e renda de R$ 7.886.450. Sete milhões. Vai ver, levam muito a sério o lema “são só negócios”. Saudade de outro: futebol é coisa do povo.

Abraço

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