Érika Miranda bate em campeã olímpica e fica em 3ª no Mundial
- Luciano Kishô Shakihama
- 29 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Érika Miranda conquistou nesta terça (29), sua quarta medalha consecutiva em Campeonatos Mundiais ao derrotar Majlinda Kelmendi, atual campeã olímpica e bi mundial, na disputa pelo bronze.
Foi o primeiro pódio do Brasil na competição que começou na segunda (28), em Budapeste, na Hungria.
O país divide a quinta colocação no quadro de medalhas. A liderança é do Japão com quatro ouros, uma prata e um bronze, seguido por Rússia e Mongólia, ambos com uma prata e um bronze.

Na quarta (30), o Brasil será representado pela campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) e por Marcelo Contini (73kg). As preliminares começam às 5h (de Brasília) e as finais serão a partir das 11h.
"Eu estou muito feliz, apesar de ter sido um bronze. Eu tive um desgosto exatamente um ano atrás nos Jogos Olímpicos do Rio (foi quinto lugar na Olimpíada-16) e me desacreditei bastante. Esse bronze é especial, estou muito feliz", comemorou a meio-leve de 30 anos na saída do tatame húngaro.
Pelo peso até 52 kg, a brasiliense estreou no Mundial com vitória por ippon sobre a australiana Tinka Easton e, na sequência, conseguiu outro ippon para passar pela polonesa Agata Perenc.
Nas quartas-de-final, porém, a brasileira fez disputa equilibrada com a japonesa Natsumi Tsunoda, mas sofreu o ippon no golden score e foi para a repescagem, onde venceu Distria Krasniqi, também do Kosovo, por um waza-ari.
"Na minha preparação para o Mundial eu participei de um treinamento de campo internacional na Eslovênia, onde pude treinar com muitas atletas fortes da minha categoria e as duas, Krasniqi e Kelmendi, estavam lá, treinamos juntos. Foi fundamental para este Mundial, onde precisei passar exatamente por elas nas lutas finais", lembra.
Na disputa pelo bronze, a brasileira foi mais agressiva desde os minutos iniciais forçando duas punições à Kelmendi, antes de encaixar o golpe que lhe daria o waza-ari vencedor. Érika já havia vencido o último combate contra a kosovar, em 2015, na semifinal do Grand Slam de Abu Dhabi e, mais uma vez foi superior à campeã olímpica.

"O meu jogo bate melhor com atletas com o estilo de luta dela, mais físico, mais força. Eu tenho mais dificuldade com atletas habilidosas como as japonesas. Então, acho que por isso eu entrei bastante confiante, mesmo sabendo que ia enfrentar a atual campeã olímpica. Agora eu vou descansar um pouco, aproveitar mais essa conquista e pensar um passo de cada vez", finalizou Érika.
Sarah e Chibana param nas oitavas-de-final
Sarah Menezes e Charles Chibana também lutaram nesta terça, mas não avançaram às disputas por medalha. Sarah estreou com vitória por ippon sobre a alemã Nieke Nordmeyer, mas caiu nas oitavas, também por ippon, para a japonesa campeão mundial Ai Shishime.
Charles também estreou com vitória por um waza-ari contra Azamat Mukanov, vice-campeão mundial no Rio, em 2013, mas parou na segunda rodada diante do francês Kilian Leblouche. No tempo normal, a luta terminou empatada com duas punições para cada e, no golden score, Chibana acabou punido pela terceira vez e se despediu mais cedo do Mundial. (Com CBJ)
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