Única medalha do Brasil em Mundial é de bronze
- 13 de ago. de 2017
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Caio Bonfim conquistou no domingo (13) a medalha de bronze na prova dos 20 km marcha atlética no Campeonato Mundial de Atletismo, em Londres. Foi a única medalha brasileira na competição, iniciada no dia 4, no Estádio Olímpico.
Ele completou as 10 voltas no circuito de 2 km, montado próximo ao Palácio de Buckingham, em 1h19m04, novo recorde brasileiro. Caio, no ano passado, foi quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio, quando completou a prova em 1:19:42, o recorde nacional anterior. No Mundial de Pequim 2015, havia ficado em sexto lugar.
"Foi uma prova muito difícil. Começou com um ritmo muito forte e achei que ninguém iria aguentar. Preferi manter o que tinha treinado, o que deu certo", comentou o brasiliense, muito feliz, com a bandeira brasileira nas costas. "Ainda não caiu a ficha, mas tenho muito a agradecer a minha família, que me dá todo o apoio", disse.
O pai João Sena e a mãe Gianetti Bonfim são seus treinadores e acompanham o atleta, que defende o CASO (DF), em todas as competições.
Caio Bonfim fez um Camping de Treinamento em altitude, em Sierra Nevada, na Espanha, antes do Mundial, promovido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
O colombiano Eider Arévalo conquistou a medalha de ouro, com 1h18m53, novo recorde nacional, seguido do russo Sergei Shirobokov, da equipe independente, com 1h18m55.
Outro bom resultado foi obtido nos 20 km marcha feminino, com a pernambucana Erica Rocha de Sena, que ficou muito perto do pódio. Ela completou o percurso em quarto lugar, com a marca de 1h26m59, novo recorde sul-americano, que era dela mesma, com 1h27m18, estabelecido em 2016, durante o Mundial de Marcha Atlética por Equipes, em Roma.

Erica esteve sempre no pelotão de frente, desde a largada, manteve ritmo forte até o km 17, quando recebeu placas de advertência de quatro árbitros. "Fiquei preocupada. Tive o receio de ser desqualificada e diminui o ritmo", comentou a brasileira, atleta da B3 Atletismo, que é orientada pelo marido, o equatoriano Andrés Chocho.
"O objetivo era a medalha, claro, e fiquei muito perto. O outro é melhorar minha marca e consegui. Planejei tudo para chegar na minha melhor forma no Mundial", lembrou a marchadora, que foi a sexta colocada em Pequim 2015 e a sétima no Rio 2016.
A chinesa Jiayu Yang conquistou a medalha de ouro, com 1h26m18, seguida da mexicana Maria Guadalupe González, com 1h26m19, e da italiana Antonella Palmisano, com 1h26m36.
Já a equipe do Brasil no 4x100 m feminino terminou em sétimo lugar, com a marca de 42.63, no Estádio Olímpico de Londres. Formado pela ordem por Franciela Krasucki, Ana Claudia Lemos, Vitória Cristina Rosa e Rosangela Santos, o quarteto brasileiro conseguiu o melhor tempo do ano.
A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, com 41.82. A prata foi para a Grã-Bretanha, com 42.12, enquanto o bronze ficou com a Jamaica, com 42.19. (Com CBAt)
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