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Até para os ídolos, o tempo passa. Uma pena

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 23 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Já foi a época em que o pessoal do esporte que eu admirava e até imitava tinha mais idade do que eu. Ás vezes, demora para perceber. Pensei nisso ao acompanhar uma série de despedidas no fim de semana.

O goleiro Júlio César, que despediu-se do Flamengo, a líbero Fabi, que encerrou a carreira no vôlei feminino, e Dante, também do vôlei, após o EMS Taubaté ser eliminado na semifinal da Superliga.

Os três tem menos de quarenta. Que coisa, quando comecei a torcer por eles nem me dei conta que sou mais velho. É estranho, Júlio César vi começo de carreira no Rubro-Negro, brilhou muito na Inter de Milão, em que ajudou o time a conquistar a Liga dos Campeões em 2010. Sem contar os anos de seleção. Tudo bem, falhou em 2010, e não teve culpa em 2014. Mas, o saldo é positivo. O tempo passa.

Foto: Staffi Images/Flamengo

Fabi merecia reconhecimento maior. Mas, é vôlei, se fosse futebol... No esporte do Brasil, isso resume muita coisa. Em minha modesta opinião, a melhor líbero de todos os tempos. E, sério, parece que eu a conheço pela televisão desde os tempos de criança. Porém, quando você afeiçoa com esses craques, eles proporcionam emoções que nos fazem sentir como crianças. Bicampeã olímpica em 2008 e 2012, “Fabizinha” foi às lágrimas. Assim, como Júlio César tem 38 anos.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

Um ano a menos tem Dante. Ouro em 2004, prata em 2008 e 2012, e tricampeão mundial. A gente acompanha tanta coisa que até esquece o quanto esses caras já venceram. E, contribuiu para o nosso dia a dia ser menos pesado. “Acho que estou deixando o meu legado, principalmente para essas crianças. Que elas continuem jogando, que continuem participando de algum tipo de esporte”, disse o ponteiro. E, não se trata de mero discurso. Agora ex-jogador, pretende se dedicar a um trabalho de inclusão de menores de idade no esporte.

Foto: Internet/Reprodução

Pois, é. Exemplos da máxima “o tempo passa rápido”. No esporte, parece ainda mais. No fundo, torcemos para que ídolos e craques sejam meio Peter Pan. Nunca envelheçam. Dizem que o atleta morre duas vezes. A primeira, quando encerra a carreira. Para o torcedor, segue vivo. Lembrem-se disso.

Abraço


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