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Paixão que move e energiza abre paralimpíada

  • 9 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Na noite desta sexta-feira (manhã no Brasil), 9, o Estádio Olímpico de PyeongChang recebeu a Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos de Inverno sob uma temperatura de -3ºC, com - sensação térmica de -10ºC.

A tocha paralímpica chegou à festa carregada pelos atletas paralímpicos Choi Bogue, da Coreia do Sul, e Ma Yu Chol, da Coreia do Norte. Penúltimo integrante do revezamento no Estádio, o jogador de hóquei sul-coreano Han Min Su emocionou a todos ao escalar com sua prótese na perna, a rampa que levava à pira.

Imagem da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Inverno na Coreia do Sul - Daniel Basil/MPIX/CPB

Ao representar a paixão que move as pessoas, ele entregou a chama paralímpica aos atletas de curling em cadeira de rodas e curling olímpico Seo Soonseok e Kim EunJung, respectivamente. A ideia foi passar uma mensagem de coexistência entres os esportes paralímpicos e olímpicos.

Os Jogos da Coreia serão o maior da história e reunirão 567 atletas de 48 países, mais os neutros. Até o momento, 275 mil ingressos foram vendidos e, segundo a organização, o objetivo é chegar a 315 mil.

Além do snowboard e do esqui cross-country, estão no programa nesta edição o biatlo, o esqui alpino, o curling em cadeira de rodas e o hóquei em trenó. No total, serão disputadas medalhas em 80 eventos até o dia 18.

Com a paranaense Aline Rocha de porta-bandeira, o Brasil foi a 15ª delegação a desfilar. O país conta com três atletas em solo coreano: Aline e Cristian Ribera, do esqui cross-country, e Andre Cintra, do snowboard. Com 68 integrantes, os Estados Unidos adentraram o estádio com o maior time, seguido por Canadá (52), Japão (38), Coreia do Sul (36) e Noruega (32).

A estreia do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang será no sábado (10), com Aline e Cristian nas provas de 12km e 15km, respectivamente. Já Andre compete no dia seguinte, 11, no snowboard cross.

Aline Rocha foi a porta-bandeira brasileira na paralimpíada - Daniel Basil/MPIX/CPB

"Esta segunda participação do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno mostra o desenvolvimento do esporte de neve no país, mesmo com condições adversas, por causa do clima. A Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) vem fazendo todos os esforços para isso e nossa delegação aqui é prova. Aumentamos em 50% em relação ao número de atletas em Sochi, na Rússia, quatro anos atrás. A expectativa é que continuemos crescendo no mesmo ritmo nas próximas edições", disse Alberto Martins, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

"Temos um parceiro (o CPB) que acredita no nosso trabalho de longo prazo e que tem nos ajudado de forma espetacular. A nossa intenção é de buscar participações em finais e, quem sabe, medalhas em 2026 e 2030", complementou Stefano Arnhold, presidente da CBDN. (Com CPB)

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