Estadual de futebol repete a imprevisibilidade de todo ano
Caros e caras, voltamos depois de merecido (?) recesso. Ainda um pouco fora de forma, a necessitar de uma pré-temporada de uns dias para engrenar e fazer um 2018 melhor do que 2017 e pior do que 2019.
Sinceridade, pouco acompanhei o esporte, em todas as áreas, nestes dias que estivemos em trânsito com as crianças. O mais perto que passei foi constatar que os ‘paddles’ de SUP para alugar na praia são uma coisa. Os de competição, como cobrimos em Campo Grande nos Jogos Urbanos ano passados são outra.
Daí que retorno à base, Campo Grande, e penso em fazer algo sobre o futebol sul-mato-grossense. E, sem (ou seria com?) brincadeira, parece filme repetido. A única coisa certa é o patrocínio de todo ano que já vem de década do governo estadual. Para esta edição, exatos R$ 622.750, por meio da Fundesporte, na mão da federação para que ela distribua e/ou administre junto aos dez times. E, para 2018, evitaram as ‘Companyas’ duvidosas. No melhor estilo, antes sem naming right do que mal acompanhado.
O restante é igual aquele velho ditado do futebol: uma caixinha de surpresas. Manter a tabela de jogos intacta por uma rodada, deixar para última hora a liberação de estádios, e por aí vai.
Dentro de campo, também. Ou alguém arrisca um favorito? Talvez o Corumbaense. Puro chute. E, assim caminha de novo o velho jeito de tocar e sobreviver do futebol de Mato Grosso do Sul: vai do jeito que dá.
Do lado de cá, os esperançosos que resistem em ter emoções e um futebol melhor. Afinal, na real, o estadual, para times e torcidas daqui, é o principal torneio do ano. Um ano, quem sabe, teremos o direito de discutir se o campeonato só serve para atrapalhar quem joga Brasileiro e afins. É, começo o ano com sonhos. Ou sono?
Boa temporada a todos. Em todos os campos.
Abraço