Este ano foi osso. Mas, 2018, ‘se for para somar, ei mano chega aí’
- Luciano Kishô Shakihama
- 30 de dez. de 2017
- 2 min de leitura
Este tal ano de 2017 foi osso. Ou, não. Igual aquela história do copo meio vazio ou meio cheio.
Os amigos e família mais próximos sabem que fui meio que obrigado a sair da minha zona de conforto. E, de agosto para cá, literalmente, começar a trabalhar pelo e Só Por Esportes. Com muito gosto.
Fácil, não é. Aliás, para aqueles 90% que ganham o equivalente a 20% do que é faturado no Brasil, ou nem isso, eu no meio, também.
Dois mil e dezoito chega. De lamentos, pensamento ruim. Creio que este negócio de pensar as coisas no fim do ano, pensar o que tu quer da vida, para entrar com força total a partir de janeiro, fevereiro, no máximo, não me atingia de porrada há pelo menos uns 15 anos.

Tal qual o seu time, seu esporte, sua carreira. Sua vida. Seja no campo, na pista, na água, a frente de uma tela (sim, e-game, e-sport são realidades que ainda desafiam minha compreensão), todo mundo tenta enxergar o copo meio cheio. Mesmo que esteja tudo contra, ou que sem querer você ache isso, existe pelo menos 0.0001% do senhor, da senhora, de tu, de ti, com esperança.
E, assim, quando chegar as competições, os desafios, aquela prova, aquele jogo, estaremos de novo na torcida. Isto, quando não for a gente o protagonista. Vida que segue.
Confesso, já fui muito mais otimista. Como disse, 2017 foi pesado. Porém, sorte a minha de ter pelo menos um, uma, ou um pouco mais, ao meu lado que vê a taça meio cheia. Então, um brinde a eles, a você.
Dois mil e dezoito vai vir queira ou não. Eu quero. E, já rimava DMN, “se for para somar, ei mano chega aí”.
Abraço
*A foto é de julho deste ano. Dona Florinda “fez” a família levá-la ao jogo do Comercial na Série D. Tem 94 anos (confira matéria que fizemos na ocasião ao clicar aqui). Nem preciso falar mais nada.
Коментарі