top of page
super_banner_SPE.gif

Sem vergonha, Fla das finais dá sinais de 'ano que vem será melhor'

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 14 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Fomos a um restaurante aqui perto de casa. Daqueles que tem como principal base de clientes o pessoal do almoço, do prato feito, do marmitex (com menos arroz e mais carne, se puder), e cujo o dono a gente conhece há um bom par de ano.

A gente foi de self-service mesmo. “Hoje, tá meio parado. Acho que os flamenguistas tão tudo em casa, com vergonha”, diz o responsável pelo restaurante, o Cuiabano. Também rubro-negro. Mas, que parece ter digerido bem a perda do título. Independiente de tudo, o sentimento de vergonha parece ter ficado de fora. “Ano que vem tem Libertadores”, confia e renova.

Ontem, depois do jogo com pelo menos 60 mil vozes no Maracanã, e uma avalanche de emoções, fiquei a pensar nisso. Parte da torcida vaiou com esse coro, o “time sem vergonha” . Não sei, talvez na Libertadores, grande parte do Brasileiro, e um pouco na Copa do Brasil, sim. Mas, desde o empate suado com o Fluminense pela Sul-Americana, a equipe passou a mostrar mais brios. Garra, mesmo.

Foi assim contra o Barranquilla da Colômbia, com o Vitória na última rodada da Série A, e nas duas batalhas com o Rei de Copas.

Aliás, interessante notar como a grande imprensa topa chamar clube de fora pelos apelidos grandiosos. E, demonstra um receio em fazer o mesmo com os de casa, os brasileiros. O Mais Querido, Clube do Povo, Campeão de Tudo, Soberano, Academia, Imortal, e por aí vai. Por que não? Faz parte, futebol também é alegria, brincadeira. Pensar que chamar time tal pelo apelido vai fazer com que o jornalista se torne mais parcial é besteira. Tanto que enchem a boca em evocar o Rei de Copas, o “Mais que um Clube”, os “Galácticos”, e assim mundo afora.

Volto ao Flamengo.

Paquetá roubou o protagonismo que seria de Diego - Gilvan de Souza/Flamengo

Falar que faltou raça ao time, pelo menos nos últimos jogos, é forçar um pouco. O rival argentino é uma boa equipe. Talvez melhor que o Lanús. Faltou mais bola mesmo. Laterais melhores, um ou dois no meio-campo, e Guerrero. E, o técnico ter tido tempo de conhecer mais o que tem na mão.

Em tempo, discordo do tamanho da punição da Fifa imposta ao atacante peruano. Deixar o atacante fora da Copa é um golpe duro demais. Até porque empobrece um pouco o principal evento da...Fifa!

E, mesmo assim, acredito que Rueda levou o Fla mais longe do que levaria Zé Ricardo. Torço para que ele permaneça para 2018. E, que tenham paciência. Bons goleiros, bons zagueiros, Cuellar, e os moleques da base, Paquetá á frente, dão indícios de que a próxima temporada seja mais gloriosa do que 2017. Ah, e direção também de ser mais antenada nas contratações. E, no preço dos ingressos. Caro, demais.

O negócio agora é sedimentar o caminho. Porque, as cobranças sempre grande serão. Pois, para os torcedores, com ou sem vergonha, isso aqui é Flamengo.

Abraço

Comments


Notícias Relacionadas

bottom of page