Corumbaense está 60% encaminhado para as 5 competições de 2018

O clube Corumbaense vislumbra a chance de disputar cinco competições em 2018. Atual campeão sul-mato-grossense de futebol e também do Estadual Sub-19, o Galo Carijó ainda pode participar do Campeonato de Seleções de Base, a partir do fim do mês, em Santa Catarina.

Ao Só Por Esportes, o supervisor de futebol do clube de Corumbá – a 425 km de Campo Grande – admite que o desgaste será grande. “Mas, pelo andar da carruagem, eu acredito que sim. Vamos disputar todas”, comentou Júnior Teixeira, no fim da tarde desta segunda-feira (13).

O presidente do Carijó da Avenida, Luiz Bosco Delgado, está na capital para o Arbitral, na sede da federação estadual, nesta terça (14).

Em 2018, o Corumbaense irá disputar a Copa do Brasil, Copa São Paulo de Futebol Júnior e o Brasileiro da Série D, além do Sul-Mato-Grossense. E, na segunda, recebeu convite para ser um dos representantes de Mato Grosso do Sul na Copa Verde.

Segundo Júnior, o planejamento para 2018 começou em julho. “Só não foi possível anunciar isso devido a alguns acontecimentos que tiveram no meio do caminho”, diz o supervisor. A questão do estádio Arthur Marinho e a morte do prefeito (Ruiter Cunha, no dia 1º deste mês) estão entre os percalços.

“As competições começam só em 17 de janeiro. O Corumbaense tá praticamente pronto... Já temos 60% encaminhado com alguns patrocinadores, jogadores. Estamos caminhando”, falou Junior Teixeira. A comissão técnica deve ser mantida com Douglas Ricardo no comando.

Corumbaense torce por final feliz sobre o Arthur Marinho o quanto antes

Um dos principais problemas. a utilização do Arthur Marinho, em Corumbá, segue indefinida. “As negociações estavam sendo com o prefeito Ruiter, então quem vai retomar as negociações é o Marcelo (Nunes, vice-prefeito). Como o estádio é da LEC (Liga de Esportes de Corumbá), diz o supervisor do clube, é necessário que o local seja doado, “porque a prefeitura não pode investir em algo que não é público”.

Junior Teixeira não descara que o Corumbaense tenha de jogar fora da cidade. Ele espera que a situação se resolva no máximo até 5 de janeiro. Ou quanto antes.

“Se resolver hoje, para nós, é melhor ainda, para poder ajeitar as coisas. Não é apenas entrar em campo e jogar”, declara ao lembrar da parte estrutural, laudos, liberação por parte do Bombeiros, e do Ministério Público.

“Tomara que o pessoal da LEC caia em si que o benefício não é só para o Corumbaense. Isso é para a cidade, para o povo corumbaense, que necessita de um estádio, não só de 5 mil, mas 10, 15 mil pessoas. E o único com capacidade de gerir isso hoje é a prefeitura. Vamos aguardar se nos próximos dias, eles sentam e resolvam esse impasse e que todo mundo pode sair feliz”, comenta.

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