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Cruzeiro e Grêmio deixam ‘especialistas’ de Rio-SP com cara de...

Esqueceram de avisar o Cruzeiro. Geral do Palmeiras, aliás, paulistas em peso, já davam como certa a “batalha do ano”, pelo Brasileirão, no próximo fim de semana, com o clássico entre alviverdes e alvinegros no Itaquerão.

Mas, no meio do caminho tinha uma pedra. Ou melhor, o atual campeão da Copa do Brasil, mineiro como Carlos Drummond de Andrade. E, boa parte dos bandeirantes tiveram de engolir o empate por 2 a 2.

Robinho, que já foi Palmeiras, está 'esquecido' em BH - Marcello Zambrano/Cruzeiro/Lightpress

Passa ano, sai ano, novas tecnologias, e tal, mas ainda me impressiono como muitos do eixo Rio-SP não olham para fora dos seus estados. Mais fácil esbaldarem análises na Europa...

No futebol, então... Final da Copa do Brasil deste ano, a derrota do Flamengo na final foi tratada quase como uma zebra. Nesta segunda, dentro do estádio do Palmeiras, a zebra, ou melhor a Raposa mostrou que há (muito) futebol também em Minas, em Porto Alegre.

O Grêmio é o único brasileiro em uma Libertadores que contou com dois paulistas e dois cariocas. Mas, no caso do tricolor do Rio Grande, o foco é quase sempre no técnico, tratado como um fanfarrão, um nome a entrar no folclore. Renato Gaúcho tem currículo como jogador que, se fosse em outro país, teria outro reconhecimento.

Tricolor porto-alegrense, de Luan, agora tem o 'fácil' Barcelona de Equador na Libertadores - Lucas Uebel/Grêmio FBPA

O Barcelona do Equador era um time complicado que bateu Botafogo, Palmeiras e Santos. Agora, depois de tomar de 3 a 0 dos gremistas, virou “ah, também é um time lá de Quito”. Para, que está feio.

Que, São Paulo e Rio concentram a maior parte da verba que rola no esporte bretão é brigar com a realidade. Porém, entretanto, ainda bem, futebol não é só isso. Ainda mais com o nível de organização (?) dos clubes deste país. Se até na Inglaterra, deu um Leicester (o quê?) da vida – e aqui ninguém tachou de vexame o papelão de Manchester, Chelsea, Liverpool e companhia – imagina aqui. Porém, no Brasil, “não pode”. Vira quase um escândalo, os “de maior faturamento em cotas de tevê e patrocínio” ficar a ver navios.

Só peço mais “Cruzeiro, Grêmio - ou outro merecedpr que seja – venceram”. E, menos “Corinthians, Palmeiras, Flamengo, perderam” . Valorizar o adversário é sinal de respeito.

Abraço


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