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Ouro e prata Rio-16, campeão mundial, tem ideia de quem passou por aqui?


Lance de partida feminina do Open no Parque das Nações Indígenas - Marcus Ermínio/MPIX/CBV

Quem não deu pelo menos uma passada lá no Parque das Nações Indígenas para ver o circuito brasileiro de vôlei de praia, perdeu. Em uma cidade, ou melhor, um Estado quase à margem do esporte nacional, é o tipo de oportunidade que tem de aproveitar ao máximo.

Fiquei a pensar nisso no sábado à noite. Durante a semana, fui lá a trabalho. Calor de 36 graus, e tal, fizemos uma matéria com o Saymon, campo-grandense atual campeão do Circuito Brasileiro. Se tiver a fim de ler, clique aqui. Ele até mandou um alô para o pessoal aparecer por lá. Sério, veja aí

Antes do pessoal chegar a Campo Grande, conseguimos falar com a Victoria. Que, se tudo correr bem, logo logo vai estourar nesse mundão da “elite” em que já esteve Benjamin, e hoje está Talita. A atleta que hoje mora e treina no Sergipe e fez 18 anos perto da família, trocou ideia com a gente e se quiser dar uma lida pode clicar aqui

Se você reparou só falei do pessoal “de MS”. É até natural, o apelo é maior, rola uma identificação e até motiva o pessoal a praticar o esporte. Quem sabe, até jogar mais a sério e tornar-se um dos nomes citados parágrafos acima.

Pois, é. Pode ser até natural, mas nesta cobertura acho que geral, este que escreve junto nessa. errou um pouco no enfoque.

Em quatro dias de disputas lá nos altos da avenida Afonso Pena, desfilaram campeões mundiais, medalhistas olímpicos que mereciam uma atenção maior. Allison e Bruno Schimdt, ouro na Rio-2016, Evandro e André, que ganharam a etapa no fim de semana, são os vencedores do Campeonato Mundial. Tão ou mais importante que o Círcuito Mundial.

Evandro, de boné, em ação nas areias de Campo Grande - Marcus Ermínio/MPIX/CBV

No feminino, além de Talita e Larissa, Ágatha e Bárbara, agora em duplas diferentes, foram prata na Olimpíada. Estes foram exemplos só de puxar da memória. Tem muitos nomes com muita história no vôlei de praia.

E, estiveram por aqui. Não são aqueles medalhões aposentados ou em fim de carreira. É pessoal que disputa título mundial afora e, certamente, tem muitas chances de jogarem em Tóquio 2020.

Já pensou em vez de focar só nos “locais’, acrescer que o campeão mundial tá na cidade. Os medalhistas de ouro olímpico idem. As mulheres de prata? Confere.

Medalhista de prata olímpica durante abertura da temporada nacional - Marcus Ermínio/MPIX/CBV

Um pouco de miopia dos organizadores e patrocinadores? Talvez. Fica a dica. Para todos. A ideia de que alguns dos melhores do mundo estarão na Cidade Morena, e de graça, têm de parecer real, mais palpável. E, não firme igual prego na areia.

Agora, é torcer para que em 2018, a cidade esteja novamente no calendário. Em 2019...sob pena de chegar os Jogos de 2020, no Japão, e bater aquele arrependimento. “Essas duplas jogaram aqui, e eu não fui ver”.

Abraço

Jogadores observam partida durante a tarde de sexta - Luciano Kishô Shakihama/SPE

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