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Atleta de MS fica no ‘quase’ no Mundial de Paracanoagem

  • Luciano Kishô Shakihama
  • 25 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

A súl-mato-grossense Débora Benevides ficou perto do pódio no Campeonato Mundial de Paracanoagem, que acontece em Racice – a 60 km de Praga – na República Tcheca. Integrante da seleção brasileira, a para-atleta de 21 anos disputou duas provas.

Na quinta (24), Débora era uma das favoritas ao pódio, ao chegar à competição credenciada pela medalha de prata obtida na edição anterior. Porém, completou os 200 metros da final do VL2, nas águas do Labe Aréna, em quarto lugar, com o tempo de 1min06s080. Exatos três segundos da medalhista de bronze, a ucraniana Natalia Lahutenko. O ouro foi para Susan Seipel, da Austrália, com 1min02s897, seguida por Mariia Nikiforova, da Rússia, com 1min03.680.

Débora Benevides - CBCA/Divulgação

A campo-grandense que treina há quatro anos no Rio de Janeiro voltou à raia de Racice nesta sexta (25). Na final do KL2 Feminino, a mesma prova que a levou para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o pódio não veio. Débora terminou a final na 8ª competição.

Na raia 1, Débora terminou o percurso de 200m em 58s269. O pódio foi formado por Emma Wiggs, da Grã-Bretanha, com 49s947, Nicola Paterson (GBR), com 51s919, e Nadezda Andreeva, da Rússia, com 52s514.

A boa notícia para a brasileira é a de que o resultado mantém a atleta entre as 10 melhores atletas de sua categoria, que conta com o maior número de atletas da Paracanoagem Feminina.

Paracanoagem brasileira no Mundial da República Tcheca - CBCA/Divulgação

Já Luiz Carlos Cardoso disputou a sua segunda final A da competição e garantiu, pela segunda vez uma posição entre os três primeiros colocados. O atleta já tinha conquistado o lugar mais alto do pódio no VL1 Masculino na quinta-feira, e nesta sexta garantiu mais uma conquista, dessa vez no KL1 Masculino.

Luis conseguiu o bronze depois de disputar as primeiras posições metro a metro. No final da prova o terceiro lugar veio com uma diferença de menos de 1 segundo entre o primeiro colocado, o italiano Esteban Gabriel Farias, e o brasileiro.

A segunda medalha do dia veio com Caio Ribeiro, no VL3 Masculino em prova que arrancou muitos gritos da torcida. O brasileiro chegou apenas 0.561 segundo atrás do britânico Jonathan Young que fez a dobradinha com seu compatriota Martin Tweedie, na terceira posição.

Luiz Cardoso e Caio Ribeiro exibem as medalhas à beira das raias de Racice - CBCA/Divulgação

Isaquias Queiroz “papai”

Outro destaque do dia não aconteceu nas águas da República Tcheca. O baiano Isquias Queiroz, que obteve três medalhas nos Jogos Rio 2016, recebeu a notícia que seu filho Sebastian nasceu. O principal nome do Brasil na modalidade acompanhou o parto por chamada de vídeo e mal conseguia disfarçar a sua felicidade.

“Eu saí da prova correndo e vim acompanhar o procedimento pelo celular. Até comentei com o Sebastian (Brendel) e ele me disse que agora eu tinha que ser pai e campeão mundial”.

O nome do seu filho é uma homenagem ao alemão, que também atualmente é o seu maior rival na prova do C1 Masculino 1000m, mas também é o seu maior ídolo no esporte.

Isaquias e o seu amigo alemão que inspirou o brasileiro até no nome do filho - CBCA/Divulgação

Erlon Souza e Isaquias Queiroz disputaram a classificatória do C2 Masculino 1000m. Eles terminaram na 5ª colocação e se classificaram para a semifinal da prova, que será disputada na tarde de sábado (26).

“Acabamos não remando muito bem, não encaixamos o barco. Se a gente remasse como fizemos nos treinos em Lagoa Santa teríamos passado em primeiro lugar. Na largada o barco parecia um pouco pesado, mas tenho certeza que na semi e na final vamos remar melhor, a cada prova que disputamos nós vamos ganhando mais ritmo de competição”, comenta Isaquias Queiroz. (Com CBCA)

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