Grêmio demite Espinosa e sei não se foi uma boa
- 10 de ago. de 2017
- 3 min de leitura

Vai ter futebol, sim!
Achou que não, né?! Foi mal, esse lance de abrir seu próprio negócio (por favor sem trocadilhos horríveis de cunho malicioso), é missão árdua. Mas, o pontapé inicial foi dado, o blog segue por aqui, e estamos na área e a intenção é fincar raízes que nem político depois de eleito (ou mais ou menos isso). Claro, no nosso caso, de uma forma honesta. Até porquê, mala de dinheiro para nosotros é miragem...
Bem, ia até falar do Tite, que convocou o Brasil para os jogos com o Equador, dia 31, e a Colômbia, em 5 de setembro. As partidas valem pelas eliminatórias da Copa do ano que vem, na Rússia. A seleção já está classificada, então há chances do senhor Agenor promover uns testes e tal. Ou não. Posso desagradar muitos, mas as coletivas do ‘cara’ que reergueu o elenco da CBF são de uma vibração... é isso. Pessoal queria Vanderlei, do Santos, e Geromel, do Grêmio, mas como a maré é boa, Tite tira de letra essa marolinha.
De arrepiar mesmo foi o que deve ter rolado lá pelos lados de onde será o palco da partida com o Equador, no dia 31. Coincidentemente, onde Geromel segura a bronca na defesa gremista comandada pelo técnico Renato (assim como Tite e também Dunga) Gaúcho e amparada pelo coordenador Valdir Espinosa. Opa, este último foi-se ontem.
“Fui mandado embora. Houve uma série de coisas. Espero que a direção diga a verdade”, disse o técnico campeão Mundial pelo clube em 1983, nesta quinta (10) no Centro de Treinamento do Grêmio, em Porto Alegre. Foi de chorar, literalmente.
Uma coisa é o Flamengo demitir o Zé Ricardo e ir em busca do Zé Rueda. O Rubro-Negro é top-5 do Brasileirão mas está longe de convencer a exigente nação e os especialistas.
Outra, muito diferente, é demitir o coordenador de um elenco que está entre os oito melhores da Libertadores, semifinalista da Copa do Brasil e, hoje, o único capaz de ameaçar o hepta da Série A do Corinthians.
E, tudo isso, em alta com a torcida e com o aval dos especialistas. Muitos deles, afirmam que Espinosa é o responsável pela parte tática do futebol mais vistoso do país, hoje (o mais eficiente, óbvio, é do Timão), e Renato Gaúcho fica com a parte do coração, da motivação, daquele parte que o boleiro mais entende antes de entrar no campo e dar conta do recado.
Espinosa, que talvez os mais novos não saibam, é uma pessoa que nem precisa provar mais nada no futebol tupiniquim. E, talvez por isso, achei demais a sua emoção. Coisa de quem faz a coisa porque gosta. Coisa rara nos dias de hoje.
Leia aí mais declarações da coletiva trilegal ou triste mesmo do agora ex-funcionário do Grêmio.
“Essas lágrimas não são de tristeza, serão de alegria. Não tenho a posição do presidente. Tenho um carinho e um respeito por ele. O comunicado foi feito pelo Odorico (Roman, vice de futebol). Não sei se é trairagem ou burrice”
“Com o Grêmio, nenhuma. Com a direção, exceto o presidente (Romildo Bolzan), decepção total”
“Não vai gerar nenhuma influência negativa (sobre o elenco). Esta tristeza será a alegria de amanhã. Com os jogadores que eu conversei, disse que o meu sonho era o de vocês. Não poderei colocar um grão aqui, mas estarei gritando na arquibancada.”
Para mim, azar do Grêmio. E, se o seu Valdir, com os seus 69 anos, ainda quiser mexer com esse negócio de futebol, é um nome de respeito para qualquer clube.
Abraço
Aliás, se bater uma saudade ou querer ver mais textos do blog clique aqui
Comentários